Mais um bandido que aterrorizou a cidade de Confresa no último dia 9 de abril morreu em confronto com policiais militares, nesta quarta-feira (26). O confronto ocorreu na área rural de Pium, no Tocantins, para onde o bando fugiu após atacarem o batalhão da Polícia Militar e a sede da empresa de transporte de valores Brinks.

Desde o início da operação para localizar os criminosos, já são oito bandidos mortos e dois presos. As informações são de que ainda há criminosos em região de mata e a operação segue sendo realizada.

O confronto nesta quarta ocorreu com outros criminosos, além do bandido morto. O restante da quadrilha retornou para a mata e segue sendo procurado.

Na última semana, o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, afirmou que o cerco aos criminosos será mantido no local até a captura de todos os integrantes do bando.

“As informações que temos é de que eles estão encurralados naquela localidade. Todas as nossas forças de segurança estão empenhadas na busca e captura desses criminosos, com apoio das polícias dos demais Estados. A informação que temos de Tocantins é que os pontos de bloqueio estão fortalecidos por terra, água e ar, para garantir a prisão do bando”, explicou o secretário.

Além das prisões e mortes, os policiais apreenderam dezenas de armas – incluindo fuzis AK47 – com os criminosos. Carregadores, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas também foram localizados durante a operação.

TERROR

O ataque a cidade de Confresa ocorreu no último dia 9 de abril. Bandidos fortemente armados jogaram bombas no batalhão da PM e na empresa Brinks, onde pretendiam roubar cerca de R$ 10 milhões, o que acabou não ocorrendo.

Após o ataque terrorista, os criminosos fugiram em direção a uma aldeia indígena. No caminho, incendiaram veículos para dificultar a passagem das equipes policiais.

Já na área de aldeia, os criminosos pegaram lanchas e fugiram em direção a Ilha do Bananal, seguindo para o estado do Tocantins.

A Secretaria de Segurança de Mato Grosso encaminhou policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais), Força Tática, helicóptero do Ciopaer e ainda solicitou reforço de policiais de estados vizinhos para atuar na operação.