Com a saída de Jorge Sampaoli, o Santos contratou Jesualdo Ferreira com a esperança de que o técnico português conseguisse dar continuidade ao trabalho do argentino. Só que não é o que está acontecendo, tanto que o Peixe está a ponto de igualar uma marca negativa de 2018, quando ainda era treinado por Jair Ventura. Na ocasião, a equipe ficou quatro partidas seguidas sem marcar um gol sequer (algo que, neste século, só havia acontecido outra vez em 2012). Agora, já são três.
Há dois anos, a equipe viveu esta sequência ruim com as derrotas para São Paulo, Cruzeiro (ambas por 1 a 0) e Athletico-PR (2 a 0) mais o empate em 0 a 0 com o Real Garcilaso, do Peru. Agora, o time vem de empates sem gols com Palmeiras e Ferroviária, ambos como mandante, e revés por 2 a 0 fora de casa diante do Ituano. Assim, não sabe o que é balançar a rede há mais de 300 minutos. O último gol foi anotado por Eduardo Sasha em 10 de fevereiro, na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo-SP.
Para piorar o cenário, o Santos terá que quebrar este momento justamente em sua estreia na Libertadores da América. Nesta terça-feira, na Argentina, o time encara o Defensa y Justicia pela primeira rodada do Grupo G, que também conta com Olimpia-PAr e Delfín-EQU. Apesar de ser apenas o oitavo colocado no campeonato nacional, o rival conseguiu, no último sábado, mostrar força ao empatar com o River Plate, dentro do Monumenal de Núñez, em 1 a 1. (90 Minutos)