A reação do Sport no Campeonato Brasileiro passa diretamente pela chegada de Jair Ventura. Sob o comando do treinador, o Leão ganhou cinco jogos, perdeu dois, empatou um e saiu na zona de rebaixamento para a zona de classificação para a Libertadores. E o técnico, que vem de três triunfos seguidos, foi o convidado desta segunda-feira do “Bem, Amigos!” no SporTV.
Em participação por videoconferência diretamente do Recife, Jair comentou sobre ter ficado mais de um ano sem nenhum clube e disse ter sido intencional para curtir a filha recém-nascida, Maria Teresa, e estudar, quando terminou de concluir a licença PRO da CBF. Hoje, ele se diz muito mais preparado do que quando começou a carreira em 2016 e demonstrou otimismo com o ano do Sport:
– O telefone tocou, sim, mas não entrava em detalhes para não cair em tentação. Precisava de um tempo para descansar e me preparar ainda mais. Sou um treinador em formação, então foi um tempo que achei necessário parar. (…) Foi um ano sabático. Nesse período tive a benção de ser pai, então foi um ano para curtir minha filha e estudar ainda mais. Enferrujado nada, estou descansado para encarar essa maratona do Campeonato Brasileiro. E muito feliz como fui recebido jogadores, abraçaram nossa ideia de trabalho. Temos tudo para fazer um grande ano.
– A primeira coisa que fui ver era posse de bola, fui analisar meus trabalhos. No Botafogo a média tinha 42%, no Santos, 73%, e no Corinthians, 60% e poucos de posse. Então, na média, meus times têm mais a posse do que menos. Quase 60% dos gols nos clubes que passei foram de forma posicional, somente 25% no Botafogo foram na transição. Não pode ficar chateado com rótulos. Aceito as críticas, mas esses rótulos não podem te definir.
– A gente tem um trabalho mutável. É não ser um treinador de uma nota só. (Globo Esporte)