Um grupo de pelo menos 200 cabos eleitorais que trabalhou na campanha do ex-secretário de Estado e candidato a deputado estadual, Eder Moraes (PV), o acusam de dar calote no pagamento de R$ 1 mil por pessoa, conforme contrato que foram assinados.
A reportagem recebeu várias conversas de whatsapp em grupo dos cabos eleitorais do candidato, em que eles reclamam que o candidato não cumpriu com o pagamento em duas datas.
Em um áudio, um dos coordenadores da equipe de Eder Moraes justificou o atraso no pagamento, alegando que Eder estava concentrado na homologação do registro de candidatura, e que após o registro iria regularizar o pagamento.
‘Mas todos têm que estar com o título de eleitor regularizado no TRE. Nós precisamos prestar contas disso’, diz trecho do áudio. Em outra conversa, uma pessoa cobra o candidato via whatsapp, que responde que não assinou nenhum contrato, e que estaria buscando recursos.
‘Se você acha que deve buscar a imprensa ou qualquer meio, eu também tenho o direito de processar por danos morais’, respondeu.
Questionado pela reportagem, Eder Moraes classificou o caso como ‘profissionais da política’. ‘Eu não contratei ninguém oficialmente, até porque para fazer isso precisamos de previsão orçamentária. E não entrou as doações que esperamos ainda. Estou tranquilo e dentro da lei’, afirma.
‘Quero ver alguém apresentar algum contrato assinado por mim ou pelo meu financeiro. Eu pedi apoio, carinho, que venham comigo. Mas aí gravam um vídeo, que eu não pedi, e aí vem fazer pressão. Comigo não’, completa.
Fonte: Gazeta Digital