No seu relatório anual sobre as Drogas no Mundo, a ONU estima que 246 milhões de pessoas entre os 15 e os 64 anos consumiram estupefacientes ilegais, o que representa um em cada 20 adultos a nível mundial.
É um número inaceitável de consumidores de drogas em todo o mundo. E muita gente continua a morrer prematuramente, com uma estimativa de 187,1 mil mortes relacionadas com as drogas em 2020, indico o relatório da ONU.
Em sento assim, torna-se necessário ensinar que as drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro.
Depressoras
Diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo “desligado”. Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressores o álcool, os barbitúricos (soníferos), os ansiolíticos (tranqüilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).
Estimulantes
Aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique “ligada”, “elétrica”. As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no cigarro) e a cocaína, que geralmente inibem as sensações de fome, cansaço e sono, podendo produzir estados de excitação e aumento da ansiedade.
Perturbadoras
Também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25.
Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície, ataque cardíaco.
(Fonte: Agência Senado)