O deputado federal Doutor  Leonardo (Solidariedade-MT) usou as redes sociais para se posicionar sobre denúncias publicadas na imprensa sobre uma série de investigações que tratam de desvios de verbas para o combate a pandemia de Covid-19 – em quadros que retratam cenário com apontamentos de corrupção em gestões públicas.

O parlamentar disse que “os desvios revelam um roubo à chance de sobrevivência de milhares de brasileiros”. O deputado, que já havia comparado os crimes de corrupção na saúde a homicídios, voltou a defender a aprovação de leis mais rígidas para esse tipo de crime.

“Estão roubando verbas que deveriam ter sido usadas para combater a pandemia de Covid-19. Roubando a chance de sobrevivência de milhares de brasileiros que precisaram do SUS e não tiveram o atendimento e morreram porque faltou médico, faltou equipamento, faltou medicamento, faltou alguma coisa”, disse.

Assessoria do deputado lembra que “mesmo antes da pandemia, o parlamentar, que é médico, ja vinha defendendo o endurecimento das leis no combate a corrupção na saúde. O primeiro projeto que Doutor Leonardo apresentou quando assumiu como deputado federal trata sobre esse tema e tem como objetivo inserir a corrupção na saúde dentro do rol dos crimes hediondos”.

De autoria do parlamentar, o PL 379, de 2019, conhecido como Projeto de Lei em Defesa da Saúde, pretende transformar em crime hediondo toda e qualquer corrupção na saúde. “Por isso, peço apoio a todos os cidadãos de bem para o projeto, seja comentando nas redes, seja enviando mensagem para os demais parlamentares. Somente garantindo a punição desses abutres é que vamos começar a ter justiça no Brasil”, ressaltou.

CPI da Saúde

Assessoria também destaca que “a moralização do uso dos recursos públicos na saúde é uma bandeira do deputado Dr. Leonardo desde o início da carreira pública, como deputado estadual, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, quando teve a missão de conduzir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Sociais de Saúde (OSSs), também conhecida como CPI da Saúde, instalada em agosto de 2015”.

Observa ainda que “com o Projeto de Resolução 200/2016, a comissão revelou roubo de mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos e serve como base para investigações do Ministério Público e da Delegacia Fazendária. A investigação durou 12 meses e reuniu mais de 30 mil páginas. O relatório final da nossa investigação foi encaminhado para o Ministério Público do Estado (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Secretaria de Estado de Saúde (SES) para medidas cabíveis”.