O médico Denis César Barros Furtado, popularmente conhecido como “Doutor Bumbum”, teve seu registro profissional cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF). Esta é a segunda vez que o médico tem a licença retirada pela instituição.

 

Popular na internet por bioplastia, técnica que molda os glúteos, Doutor Bumbum é investigado por ter realizado um procedimento cirúrgico que causou a morte da bancária Lilian Calixto, em 2018.

Contudo, a decisão do CRM que cassou o segundo registro do médico não diz respeito à morte da bancária, mas, sim, à propaganda enganosa, exercício ilegal da profissão e por não fornecer os prontuários médicos aos pacientes.

 

A nova decisão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal na quarta-feira (1). Antes disso, contudo, o médico já havia perdido sua licença para atuar em Goiás, quando teve seu registro cassado pelo CRM daquele estado em 2019.

 

Com a decisão dos Conselhos, tanto a inscrição do médico no Distrito Federal, feita em 2008, quanto o registro de Goiás, de 2011, foram cassadas. Além disso, a mãe do profissional, a médica Maria de Fátima Barros Furtado, também teve suas licenças cassadas.

 

O caso

Lilian Calixto morreu em 2018, quando morreu após realizar um procedimento médico no apartamento de Denis Furtado, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Na época, a mãe do profissional também estava no local acompanhando a intervenção.

 

Após o procedimento, Lilian passou mal e foi encaminhada a um hospital pelo médico e a mãe dele. No local, a bancária sofreu quatro paradas cardíacas e morreu após uma embolia pulmonar.

 

Posteriormente, Doutor Bumbum foi preso pela morte da bancária, mas ganhou liberdade condicional e desde então é investigado pelo processo que estende desde então.