Em entrevista ao “Canal do Alê Oliveira”, no YouTube, o meia-atacante Douglas Costa, atualmente emprestado pela Juventus ao Bayern de Munique, admitiu a vontade de retornar ao Grêmio e até listou os fatores que o fazem querer tomar a decisão de retornar ao futebol brasileiro.

No entanto, o atleta pregou cautela, já que ele tem contrato com a “Velha Senhora” até julho de 2022, com altas cifras de salários.

“Tem que ser um passo bem pensado, porque ainda tenho contrato, isso pesa bastante. É um contrato alto, então tem uma série de fatores. (Após o empréstimo ao Bayern ser finalizado) Tenho que voltar à Juventus, ver como as coisas funcionam, e, aí sim, dar o próximo passo”, explicou.

“Acredito que as coisas que você falou (motivos para voltar ao Brasil) são propícias. Tem pessoas que eu gosto, a família, meu tempo de jogo, possibilidade de retorno à seleção brasileira também… Não retorno concreto, mas, se voltar, pode começar a lutar por essa possibilidade (de seleção). Tem vários fatores que pesam mais para sim do que para não”, argumentou.

“Tem Champions, Bayern de Munique, mais dois meses e meio de contrato. Ainda tem coisas para acontecer e rolar dentro disso tudo. Tem o fator mais importante, que para mim é prioridade, que é ver meus filhos crescerem. Já lutei várias vezes contra isso, mas hoje pesa”, admitiu.

O meia-atacante, atualmente com 30 anos, citou outras equipes pelas quais tem respeito no país, mas garantiu que só veste a camisa do Imortal.

“Ah, não (tem possibilidade de jogar em outro time brasileiro)… Se não for (para o Grêmio), eu fico por aqui (na Europa)”, pontuou.

“Sempre esbocei isso, desde a primeira vez que passei no Bayern. Não é algo que está em leilão. Eu tenho minha ideia de retorno ao Grêmio quando isso puder acontecer. Meu pai é gremista, fui criado no Grêmio. É o time do meu coração, o time que eu cresci”, seguiu.

“Se for para retornar ao Brasil, não teria sentido ir para outra equipe, por mais que haja equipes que eu respeite para caramba, como FlamengoSão PauloPalmeiras. São times que respeito muito, mas é mais uma questão pessoal. A gente sabe como é o calendário no Brasil, então de que adianta voltar e não ter meus filhos por perto? É uma coisa que pesa”, finalizou. (ESPN)