Fernando Diniz afirmou em entrevista ao Seleção SporTV desta terça-feira que o São Paulo deve fazer contratações pontuais para 2020, embora se mostre satisfeito com o elenco que tem à disposição.

– Pontualmente o São Paulo tem que contratar. Contratar jogador para o São Paulo não é uma tarefa fácil, não é fácil achar no mercado um jogador para vir e resolver. Eu sou muito seletivo para indicar ou escolher jogador para vir para um time desse tamanho. Certamente devem chegar um ou outro, mas estou contente – afirmou Diniz.

O planejamento para o ano que vem, no entanto, ainda não é o foco central do treinador. A meta para este ano é a classificação para a Libertadores de forma direta. Atualmente o São Paulo é o quarto colocado do Campeonato Brasileiro.

Nesta quinta-feira, o São Paulo enfrentará o Fluminense, ex-clube de Fernando Diniz, às 19h30, no Morumbi (os ingressos estão à venda). Será o reencontro do técnico com a equipe na qual ele não teve bons resultados. Sua saída, porém, foi rejeitada pelos jogadores.

Embora não tenha guardado mágoas do clube carioca, Diniz afirma que não será um jogo diferente por conta disso.

– Eu sou muito frio. Sou treinador do São Paulo. Podia estar meu irmão do outro lado que eu ia jogar de maneira concentrada para vencer o jogo. Mas claro que tenho um carinho pelos jogadores, comissão técnica e pessoas da diretoria. Foi um clube que me acolheu muito bem. Procurei entregar tudo que podia para ajudar o clube.

Fernando Diniz, técnico do São Paulo — Foto: Liamara Polli/Estadão Conteúdo

Fernando Diniz, técnico do São Paulo — Foto: Liamara Polli/Estadão Conteúdo

Na parte defensiva, um outro problema enfrentado no passado, os números também são positivos. Das nove partidas, o Tricolor não sofreu gol em seis.

– Meu trabalho continua no São Paulo. Trabalho praticamente da mesma forma, fazendo uma ou outra acomodação pelas características dos jogadores, mas no grosso é o mesmo trabalho. Aqui jogamos nove jogos e ficamos seis sem tomar gol. É mais fácil fazer um comentário simplista, falar que eu tomei um monte de cuidados com a defesa, mas não é nada disso. O Fluminense não era um time muito atacado, só que quando a bola ia não estava entrando. É difícil cravar o porquê. Pode ser uma soma de tudo isso, mas é difícil dizer. O aleatório sempre está jogando, não podemos desconsiderar.

(Globo Esporte)