O atacante Deyverson foi o grande nome da vitória do Atlético-MG diante do Fluminense, na conquista da vaga para a semifinal da Conmebol Libertadores. No clube há pouco mais de dois meses, o camisa 9 marcou três gols nos últimos dois jogos e superou a desconfiança.

Em entrevista ao Seleção Sportv, Deyverson detalhou o que o ajudou neste processo de adaptação no Galo e o papel da esposa para superar um momento complicado que viveu nos últimos anos. A mudança na rotina também teve impacto no desempenho do atacante, que revelou estar sem ingerir bebida alcoólica há dois anos e ter melhorado a sua alimentação.

— Foi a forma que me recepcionaram (fez a diferença). O carinho da comissão, jogadores, todos que trabalham aqui. Foi diferente. O Milito costuma conversar com o grupo a forma que tem que ser, a dinâmica em campo. Ele foi importante para mim nisso. Isso faz a diferença.

– Estou há dois anos sem colocar álcool na boca. Me alimento bem. Me batizei. Não tem como não colocar minha mulher em um pedestal.

Seleção?

Aos 33 anos, Deyverson quer acirrar a disputa no ataque atleticano. Contra o Bragantino, foi titular após Milito optar por um time reserva. Diante do Fluminense, entrou na vaga de Bernard, que saiu lesionado ainda no primeiro tempo.

Com isso, ele ainda carrega um sonho como atleta: defender a seleção brasileira. Na sexta-feira, Dorival Júnior divulgará a lista de convocados para disputa dos jogos contra Chile e Peru, em outubro, pelas Eliminatórias.

— A gente sempre sonha em jogar na Seleção. Eu não sou diferente. Sei que tem jogadores na minha frente, mas não posso deixar de acreditar. Muitas pessoas falaram que do Cuiabá eu ia para baixo. E estou no Atlético-MG.

– Eu sempre vou acreditar nesse sonho. Por que não? Nem que eu não entre em um jogo, só de vestir a amarelinha seria perfeito. (GE)