A bem da verdade, são os hábitos que nos limitam, e nos engessam, e ao quebrá-los, rompemos com importantes entraves rumo a evolução de nossas vidas , tanto espiritual como material.
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Muitos relacionamentos são interrompidos por obstáculos conceituais, emocionais, psicológicos, afetivos e fantasiosos, e que transformam em muros que às vezes criamos e que se fortalecem na rotina do dia a dia, enraizando e tornando-se temporariamente intransponíveis.
No momento que nos despertamos e começamos a entender que além desses muros existem vidas e que a falta de tempo, a desatenção, o corre-corre do cotidiano, promovem distanciamentos que podem fortalecer esses entraves e nos impedir de ultrapassa-los, nesse exato momento inicia -se uma caminhada que com muita determinação e coragem, que pode equacionar as tensões e os embates criados, recuperar o tempo perdido, a satisfação e a alegria de viver.
A dificuldade de fazer amizades está em saber abrir espaços para outras pessoas para ouvi-las, antes de prejulgá-las, investir um pouco dos minutos diários nas relações que nos cercam, observar detalhes dar atenção e cuidarmos com carinho daqueles que estão bem próximos a nós que na maioria das vezes não valorizamos .
Constantemente a força do hábito, constrói impedimentos que dificultam o poder de interação com as pessoas que nos rodeiam, fazendo com que não percebamos a mensagem afetiva daqueles que a todo instante transmitem mensagens calorosas para nós. Normalmente, os limites não estão no outro, mas no mundo pequeno, egocêntrico que criamos, e que na maioria dos casos colocamos visões estereotipadas alicerçadas em pressupostos.
A amizade sincera se constitui em uma benção divina, onde não devemos descartá-la por um pequeno atrito ou desentendimento banal. Nos dias atuais nesse mundo consumista e capitalista em que vivemos, ela se constitui uma raridade, um oásis , um oceano de total desentendimentos.
Devemos romper as amarras, desprendermos das convenções e passarmos a agir de acordo com as nossas próprias convicções e intuições. Precisamos aprender a ver além do invisível, haja vista, que somos guiados através das nossas emoções.
Viver, é saber administrar os contrastes que a vida nos oferece, e optar pelo que melhor nos convier. Existem pessoas que dizem desconhecer a liberdade, porque são escravas de seus hábitos. O primeiro passo para sairmos da rotina, seria mudarmos radicalmente os hábitos que nos escravizam, dar abertura para que o novo e o diferente se instale em nossas vidas.
E quando vivermos somente pensando apenas na vaidade de ser o primeiro; ou ser o melhor; ou mais importante, com certeza podemos entrar pelos caminhos de igualdade da insignificância e classificando as pessoas sob a ótica dos interesses, agindo assim, com certeza você estará dormindo com o tédio e a angustia será sua parceira íntima na trajetória da vida.
Pense nisso.
*WILSON CARLOS FUÁH é economista, Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
CONTATO: wilsonfua@gmail.com
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