O desempenho do atacante Miguel Borja pelo Junior Barranquilla, da Colômbia, tem agradado e até impressionado comissão técnica e diretoria do Palmeiras, que avaliam um possível retorno do jogador em julho.

Diante das boas atuações do centroavante, artilheiro da Libertadores, com seis gols, o clube vê com otimismo neste momento uma reintegração ao elenco após o término do empréstimo, no dia 30 de junho.

O Palmeiras não tem como definir neste momento se irá utilizá-lo, já que o Junior ainda pode exercer o seu direito de compra pelo jogador, além da possibilidade de propostas de outros clubes (neste caso, a equipe colombiana tem o direito de cobrir qualquer oferta).

Porém, o técnico Abel Ferreira tem ficado muito satisfeito com o desempenho de Borja na equipe colombiana. O Palmeiras tem analisado as atuações do jogador, e há aprovação interna diante do que ele vem apresentando em campo.

A volta do colombiano ajudaria a resolver uma das principais carências do elenco. A diretoria tem encontrado dificuldades para fechar com um centroavante, maior desejo de Abel.

Se não for vendido antes, Miguel Borja terá de se reapresentar ao Palmeiras em julho. Caso o clube opte pela reintegração, ele poderá atuar apenas a partir de 1º de agosto, quando abre a janela de transferências.

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Mesmo já tendo jogado a Libertadores pelo Junior, o centroavante pode ser inscrito pelo Palmeiras na competição para a fase de mata-mata. Ele estaria à disposição a partir das quartas de final, já que as oitavas de final serão em julho.

O Verdão exerceu recentemente seu direito de renovação do contrato de Borja, que agora vai até o fim de 2022. Se ele não for vendido antes, há uma cláusula que dá ao Palmeiras a possibilidade de estender o vínculo unilateralmente por mais um ano, até 2023.

Desde que chegou ao Junior, no ano passado, Miguel Borja fez 35 gols em 58 jogos. Ele é o maior artilheiro dos últimos dez anos na Libertadores, com 23 gols em 44 partidas.

Em 2017, o Verdão comprou 70% dos direitos econômicos do jogador por 10,5 milhões de dólares (cerca de R$ 34 milhões, na cotação da época), com investimento da Crefisa. No ano passado, os palmeirenses entraram em acordo com o Atlético Nacional pelos 30% restantes dos direitos.

O primeiro contrato previa o pagamento de mais 3 milhões de dólares aos colombianos caso o atacante não fosse vendido pelo Verdão até agosto de 2019. Depois de o Atlético Nacional abrir processo na Fifa, os brasileiros acertaram o pagamento em seis parcelas de 500 mil dólares. (Globo Esporte)