A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso visitou, nesse ano, 13 hospitais e unidades de saúde geridas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em 11 municípios mato-grossenses.Durante a entrega do relatório das visitas ao governador do estado Mauro Mendes (DEM), na tarde desta quarta-feira (30), o deputado, membro titular da comissão e médico Dr. Eugênio (PSB), explanou sobre o relatório e a visita ao hospital regional Paulo Alemão, de Água Boa, e ressaltou atenção em investimentos para o atendimento de alta complexidade para o benefício da população da região do Araguaia.
O parlamentar pediu urgência na análise do Executivo para que exista a possibilidade do atendimento de alta complexidade na região, “O Araguaia tem um hospital regional que atende 11 municípios com uma população de 133 mil pessoas. O atendimento da média complexidade é muito bem feito. Porém, temos um grande desafio que é levar a alta complexidade, é desumano que os pacientes tenham que andar mil quilômetros para ser atendidos”, falou o deputado.
Conforme dados da direção do hospital regional de Água Boa, a unidade atende a região com serviços de anestesiologia, ortopedia, ginecologia, otorrinolaringologia, pediatria, cirurgia geral, clínica geral e serviços de urologia. O hospital tem 67 leitos entre ambulatório, centro cirúrgico, centro obstétrico e enfermarias.
Ainda durante a entrega do relatório o deputado lembrou que o Araguaia não é o mais o “Vale dos Esquecidos”, “Tenho feito de tudo para que nossa região que é rica economicamente e turisticamente seja agora conhecido como o ‘Vale da Prosperidade’, e para que isso aconteça, o atendimento de alta complexidade será fundamental para a população”, explicou.
Alta complexidade – É definido como de alta complexidade o conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade). As principais áreas que compõem a alta complexidade do SUS, e que estão organizadas em “redes”, são: assistência ao paciente portador de doença renal crônica (por meio dos procedimentos de diálise); assistência ao paciente oncológico; cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular; cirurgia cardiovascular pediátrica.