O deputado Hugo Garcia (Republicanos), recémempossado na Assembleia Legislativa (ALMT), pediu desculpas a todas as mulheres que se sentiram ofendidas pela declaração que deu em uma entrevista na Rádio Cultura FM onde disse que “mulheres usam medidas protetivas para extorquir seus ex-maridos”. Hugo comentou uma denúncia de violência doméstica feita por parte de sua ex-mulher, com quem foi casado por 21 anos. foi casado por 21 anos.

A fala foi detonada por várias autoridades femininas de Mato Grosso nesta semana, entre elas a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, a senadora Margareth Buzzetti (PSD), a presidente em exercício do Parlamento Estadual Janaína Riva (MDB), a deputada Priscila Dourado (PSB) e a vereadora de Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos). Nesta quinta-feira (26) o parlamentar se desculpou por meio de seu Instagram. “Eu quero pedir desculpa a todas as mulheres que se sentiram ofendidas ou atingidas de forma negativa pela minha fala. E reforço que em nenhum momento coloquei em cheque a necessidade da lei e que continuarei defendendo a aplicação da mesma em todos os casos de violência”, declarou.

ela física, sexual, patrimonial ou psicológica, deve ser combatida, destacando que é obrigação da sociedade política garantir esses meios de combate. “A Lei Maria da Penha é um instrumento poderoso para romper com o ciclo da violência, oferecendo às mulheres mecanismos de proteção, assistência e Justiça. Quando me referi que a lei precisava avançar em alguns pontos, como no que se toca ao projeto de lei 6198/2023 da Câmara Federal, não quis gerar polêmica ao causar uma má interpretação”, explicou o republicano.

O parlamentar ainda afirmou que sempre acreditou na Lei Maria da Penha e a classificou como “uma conquista fundamental na luta por um mundo mais justo e igualitário”. “Esta legislação, fruto de anos de luta e resistência, representa um marco histórico na proteção dos direitos das ulheres e no combate à violência doméstica”, garantiu.

PRISÃO

Hugo tomou posse na Assembleia Legislativa na última quarta-feira (18) no lugar de Valmir Moretto (Republicanos). Ele foi preso ao ser parado numa blitz da lei seca na Avenida Beira Rio por dirigir bêbado seu luxuoso Porsche Cayenne Phev. Ele nega que tenha tentado ‘despistar’ policiais militares ao trocar a direção com a namorada. Durante a revista, ele ainda se recusou a soprar no etilômetro. Contudo, segundo a equipe policial, ele aparentava todos os traços de uma
pessoa embriagada – olhos vermelhos, agressivo, exaltado e com “bafo de cachaça”. Foi solto ao pagar fiança.

(Folha Max)