O deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) apresentou um projeto de Lei que , que visa garantir a neutralidade política e não permitir qualquer tipo de doutrinação ideológica, seja ela de direita, esquerda ou de centro, nas salas de aula do estado. A proposta, que é defendida por diversos parlamentares no Congresso Nacional, como os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Carla Zambeli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF), prevê a garantia de que os estudantes tenham o direito ao pluralismo de ideias e de que eles não sofram ‘bullying’ ideológico nas escolas.

“Apresentamos esta lei para que a escola possa ser e promover a dignidade da pessoa humana, a neutralidade política, ideológica e religiosa, para que nossos filhos não estejam à mercê de ideias que são estranhas as suas famílias, seja a ideologia de direita, de centro, ou de esquerda. Esta lei propõe que a ideologia seja banida das escolas e sim a ciência e a sabedoria”, explicou o deputado.

Em pelo menos dez estados e no Distrito Federal, projetos com a proposta do Escola sem Partido foram apresentados em suas casas legislativas. Nacionalmente, o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) apresentou a proposta na Câmara (PL 867/2015) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES) protocolou o projeto no Senado Federal.

A ideologia do gênero é uma expressão criada por pessoas e organizações que se posicionam contra a inclusão do ensino sobre gêneros e sexualidade nos planos de educação aos níveis nacional, estaduais e municipais.

Essa batalha foi tomada, principalmente, pela bancada evangélica, formada por senadores, deputados estaduais e vereadores evangélicos; católicos e políticos mais conservadores.