A disputa de cinturão do peso-mosca do UFC de Deiveson Figueiredo está ameaçada novamente. O Combate.com apurou que o exame para Covid-19 feito pelo lutador paraense nesta semana em São Paulo deu positivo e, por isso, ele não embarca nesta sexta-feira para Abu Dhabi, local do evento em que enfrentaria o americano Joseph Benavidez pelo título no dia 25 de julho. Os demais atletas brasileiros escalados para o evento embarcam nesta sexta.
Deiveson passou por um novo exame nesta sexta-feira para comprovar se ele ainda tem o vírus ou se foi um caso de falso positivo. Segundo sua equipe, o lutador teve um resultado positivo para o novo coronavírus em maio, teve sintomas, mas se recuperou. O time mantém as esperanças de o novo exame ter resultado negativo e que Deiveson embarque no domingo para a “Ilha da Luta”.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, é possível apresentar resultado positivo para Covid-19 mais de uma vez, sem significar necessariamente que a pessoa voltou a adoecer. Seriam células mortas expulsas pelo pulmão, parte do processo de culpa do corpo. Por outro lado, estima-se que a resposta imune de quem desenvolve anticorpos para o coronavírus é de uma a três semanas, e ainda não há uma resposta definitiva sobre a possibilidade de uma reinfecção.
Caso Deiveson seja impedido de lutar, seu substituto deve ser o brasileiro Alexandre Pantoja. Escalado para enfrentar Askar Askarov no mesmo card, o lutador fluminense recebeu uma promessa que seria o primeiro reserva caso um dos lutadores envolvidos na disputa do cinturão não pudesse lutar.
Se a luta contra Joseph Benavidez cair, será a segunda vez que o “Deus da Guerra” vê uma chance de disputar o cinturão escapulir. Deiveson enfrentou o americano em fevereiro e o venceu, mas não levou o título porque se pesou acima do limite da categoria (56,7kg). (Globo Esporte)