Com alto índice de aprovação popular e sem poder concorrer à reeleição, a prefeita Lucimar Campos (DEM) busca fazer com que a deflagração do processo eleitoral de 2020, não interfira no bom ritmo de sua administração.
Isso porque o seu vice-prefeito José Hazama (PRTB) já e cotado como provável candidato a sucessão da administração dos democratas, no município.
Nos bastidores a informação é que Hazama poderá fazer dobradinha com o secretário de Governo, ex-vereador Kalil Baracat (MDB), o que manteria a aliança DEM/MDB que saiu vitoriosa, em 2018, na disputa ao governo de Mato Grosso, sob o comando do governador Mauro Mendes (DEM) e do senador Jayme Campos (DEM), marido de Lucimar.
O assunto ainda é tratado com cautela diante da determinação da prefeita e de Jayme Campos, para que a disputa não atrapalhe e esvazie a atual gestão.
Nas últimas semanas ocorreram conversas em separado com possíveis partidos aliados em Várzea Grande, como o DEM, MDB e o PRTB do atual vice, José Hazama.
Aliás, é forte a insinuação de que Hazama pode trocar de partido para agregar mais força ao seu nome e a uma eventual candidatura, que pode tanto recair em seu nome como de Kalil ou vice-versa, ou seja, um candidato a prefeito e outro a vice.
“A melhor opção era de que a prefeita Lucimar Campos pudesse novamente disputar a reeleição, mas existe uma dúvida jurídica, pois ela assumiu a administração municipal em 2015, por decisão judicial após a cassação do então prefeito Walace Guimarães no mandato 2013/2016, e, portanto, ela teria apenas a eleição de 2016, no qual cumpre o mandato e poderia novamente disputar, já que a legislação admite uma reeleição para cargo majoritário”, disse um dirigente do DEM.
O DEM até chegou a preparar uma consulta a Justiça Eleitoral quanto a possibilidade da prefeita disputar uma nova eleição em 2020, mas recuou diante da conjuntura e de sinalizar não ter apego a cargo público, e sim a concluir o mandato com aprovação popular e respaldo político.
Certo mesmo é que, fora da disputa eleitoral, a possível disputa contará com a possibilidade de se ter dois nomes formando a chapa, com José Hazama e Kalil Baracat que contariam ainda com outros partidos em apoio a disputa do segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso.
E que certamente terá influência direta nas eleições de 2022 quando estarão em disputa a Presidência da República, Governo do Estado, uma vaga de Senador, oito de deputado federal e 24 de deputado estadual.