Considerado o dia mais quente do ano, na Região Metropolitana de Cuiabá, 6 de setembro de 2019 passou dos 41 graus Célsius, com sensação térmica superior a 45 graus. Com base em experiência recente, informalmente, a reportagem do Cuiabano News foi fritar um ovo no asfalto da Avenida Miguel Sutil (Perimetral), nas imediações da Ponte Novo – antes de passar para Várzea Grande.

O diretor geral Juliano Nardez foi o responsável por quebrar o ovo diretamente no asfalto. A velocidade de um caminhão não permitiu que a experiência fosse concluída, mas ficou latente que o produto orgânico não suporta a potência do calor cuiabano.

“É a lei da física. E, sem dúvida,  uma experiência das mais interessantes, para demonstrar como o calor interfere no cotidiano das pessoas, em Cuiabá”, observou Juliano Nardez.

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), prevê máximas de 39 graus Célsius até 41 graus para os próximos sete dias. A umidade não deve ultrapassar os 28%.

Problemas à saúde

Em entrevista ao Cuiabano News, o médico Marcelo Sandrin, explicou que a baixa umidade do ar provoca uma série de incômodos. Dentre elas está: o ressacamento da pele, além do surgimento de doenças respiratórias.

Por isso, é importante observa que diversos são os cuidados em que as pessoas devem ter com relação a pele e até mesmo com o organismo.

Uma das dicas para aliviar o ressecamento das vias respiratórias, use um vaporizador. Na falta deles, pode-se espalhar pela casa toalhas molhadas e bacias com água.

Outra orientação importante é beber bastante água principalmente para quem faz esportes ou qualquer outra atividade física. “Se o ar seco estiver incomodando, vale também usar solução fisiológica para hidratação do nariz e dos olhos.

No trabalho e em casa, se possível evitar o ar-condicionado, já que ele deixa o ar mais seco. “No trânsito não tem jeito, já que tem poluição e é melhor fechar os vidros e ligar o ar-condicionado. A fumaça de carros e caminhões parados no trânsito causa mais irritações nas vias aéreas do que o ar-condicionado”.