Dados de um estudo publicado pela Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), aponta que Cuiabá supera a média nacional em gestão pública. O resultado foi comemorado pelo prefeito Emanuel Pinheiro.
O objetivo deste indicador é medir a saúde financeira dos municípios brasileiros por meio de alguns sub-indicadores, como receita própria, folha de pagamentos, investimentos, liquidez e custo da dívida.
“Cuiabá é destaque nacional em gestão pública. Segundo o índice da Firjan, nossa capital possui nota acima da média nacional entre as cidades com melhor gestão fiscal do Brasil, além disso, registramos nota máxima no quesito autonomia e números superiores à média em investimentos. Resultado de uma gestão séria e transparente, que trabalha para melhorar nossa cidade respeitando as finanças públicas”, afirmou o prefeito, em postagem nas redes sociais.
O estudo analisa a gestão fiscal em Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimento e Liquidez. O ranking é baseado em pontuações de 0 a 1, que classificam as gestões em excelência, boa, difícil e crítica.
A capital mato-grossense supera a média nacional de 0,4555 no IFGF geral, com 0,4931 pontos. Cuiabá também supera a média em Autonomia e registrou a pontuação máxima. Em Investimentos, a cidade também registram números superiores, 0,5702, quando nacionalmente a médica é 0,4747.
Centro-Oeste
No Centro-Oeste, foram analisadas 421 prefeituras. Desse total, 60% delas apresentaram gestão fiscal difícil ou crítica no IFGF geral, são 272 prefeituras nessa situação. A média do IFGF geral foi de 0,5422 pontos, situação melhor que a nacional. Já em Autonomia, a região registrou média 0,5141 (difícil), enquanto nacionalmente a média é de 0,3855 (críticia).
O IFGF de Liquidez apresentou o melhor índice da região, registrando 0,6990 contra 0,5314 pontos da média nacional. De acordo com o estudo, o Centro-Oeste apresentou a melhor capacidade de planejamento orçamentário de todo o país. Entre as prefeituras analisadas, 41,8% tiveram excelência, enquanto apenas 33 delas receberam nota 0 por fecharem o ano sem recursos em caixa.