É a segunda vez que um clube mato-grossense vence um carioca em plena Capital do Rio de Janeiro. O primeiro feito ocorreu no ano de 1984, no Campeonato Nacional, quando o Operário de Várzea Grande venceu o Botafogo por 1 á 0, no Estádio São Januário, com gol de Mosca e bela atuação do saudoso goleiro Mão de Onça.
Na quarta-feira de 27 de outubro deste ano, o Cuiabá pela Copa do Brasil, repetiu o mesmo feito dessa vez, no Estádio Nilton Santos (Engenhão), venceu por um placar magro, com gol chorado de Matheus Barbosa, tão chorado que me emocionei e vibrei copiosamente diante do mesmo Botafogo carioca, só que bem diferente daquela peleja de 1984.
Para mim e para muitos mato-grossenses, o futebol do estado caminha para um grande feito, um Cuiabá que se encontra no G-4 da série B do Campeonato Brasileiro, todos criamos expectativas de positivas para 2021, mesmo diante dessa pandemia que castrou nossas esperanças nesses últimos sete meses.
Acredito, na possibilidade que o Cuiabá, poderá não só alavancar o futebol mato-grossense, mas criar a esperança que muitos como eu da imprensa esportiva, vendedores ambulantes, e outros setores que dependem diretamente ou indiretamente dos espetáculos futebolísticos para custear as despesas.
É nítido como o Cuiabá, mesmo diante da crise que assola o mundo se sobressaiu, se colocando na posição n° 43 do ranking da CBF. Voltando a falar do jogo contra o Botafogo do Rio, ainda tem a partida de volta aqui na Arena Pantanal, e toda energia positiva é válida para o Dourado.
Se classificar, vai engordar com alguns milhões de reais em sua conta e aguardar seu próximo adversário. Um trabalho que já perdura 10 anos sob os cuidados da família Dresch, um empreendimento retornável, das quais os frutos são colhidos a cada planejamento.
O Cuiabá Esporte Clube, é um exemplo a ser seguido, podemos compara-lo aos clubes de ponta do futebol goiano, considerado um dos melhores do Centro Oeste Brasileiro.