Cuiabá celebra o aniversário de 304 anos de fundação neste sábado (8). Ao longo da história, a capital mato-grossense, que está localizada no coração da América do Sul, ganhou uma identidade única que podem ser contadas por meio de músicas, danças, e ‘causos e contos’ que se perpetuam de geração em geração.
É difícil encontrar um cuiabano, seja de ‘tchapa e cruz’ ou de coração, que não conheça o rasqueado, ritmo genuíno da cidade, ou que ainda não tenha ouvido as lendas da capital.
É possível conhecer boa parte da história de Cuiabá por meio do rasqueado. Compositores como Moisés Martins, Pescuma, Roberto Lucialdo, João Eloy, Henrique e Claudinho, Tote Garcia, Edna Vilarinho, Vera e Zuleika, entre outros, se inspiraram em costumes da cuiabania para escrever letras de canções que falam sobre a capital.
Entre as principais canções está a ‘Cuiabá, Cuiabá’, de Henrique e Claudinho. Por meio dela, é possível saber os principais pontos da cidade: “Do Coxipó do Ouro, da manga e do pequi. Da Lixeira e do Jardim Araçá. São Benedito, parque de exposição, Beco do Candeeiro, Panacéia e Choppão”.
Já as cantoras Vera e Zuleica falam da típica culinária cuiabana por meio da ‘Casa de bem-bem’: “Gosto de amargo, ventrecha de pacu mojica de pintado e bagre ensopado. Danço rasqueado na casa de bem-bem, como bolo de arroz e de queijo também”.
Outro ritmo que representa bem o dia a dia dos cuiabanos é de Moisés Martins, ‘Sol tá quente pra daná’: ““O sol tá quente prá daná; tá, tá, tá, tá. O calor tá de matá; tá, tá, tá. Prá refrescá, oi, Prá refrescá, oi. Vou me banhá nas águas do Cuiabá”.