O Cruzeiro acumulou mais um tropeço como mandante neste Brasileiro. Neste domingo, o time empatou por 1 a 1 com o América-MG, pela 25ª rodada (clique aqui e saiba mais) e saiu sob vaias do Mineirão. Estádio que ainda não sediou uma vitória sequer da equipe nesta temporada.
A última vitória do Cruzeiro no Gigante da Pampulha foi diante do CSA, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, em 6 de novembro do ano passado. Na próxima sexta-feira, completará 11 meses sem vencer no estádio.
Nesse recorte, o Cruzeiro foi derrotado por Fluminense, Grêmio e Fortaleza, além de ter empatado com Botafogo, Corinthians e Bragantino. Foram seis gols sofridos e apenas dois marcados, considerando já a igualdade com o América-MG.
Vale ressaltar que o Cruzeiro não teve o Mineirão como principal casa em boa parte da temporada. No início do ano, o clube teve atrito com a administração do estádio e mandou jogos no Independência, na Arena do Jacaré (Sete Lagoas-MG), no Parque do Sabiá (Uberlândia-MG) e no Kleber Andrade (Cariacica-ES).
As vaias
Além das vaias para o time após o apito final, três jogadores foram vaiados quando substituídos no segundo tempo: Nikão, Wesley e Mateus Vital. Filipe Machado, que entrou na vaga de Wesley também tem motivado protesto dos torcedores nos últimos jogos.
Antes do apito inicial, o centroavante Gilberto, sacado do time titular, também recebeu vaias ao ter o nome anunciado pelo sistema de som do estádio. O jogador não marca um gol há quase cinco meses e foi xingado pela torcida nos jogos contra Corinthians e Bragantino, no Mineirão, o que também motivou a saída da equipe titular.
Após o apito final, a torcida seguiu com os protestos e pedindo raça do time.
“Time pipoqueiro, tem que ter raça pra jogar no meu Cruzeiro”
(GE)