O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) adiou o depoimento sobre o processo ético que apura a conduta da médica Letícia Bortolini, acusada de atropelar e matar o verdureiro Francisco Lúcio Maia na noite de 14 de abril de 2018 em Cuiabá.
Por meio da defesa, Bortolini alegou que estava impossibilitada de comparecer. A conduta da dermatologista é investigada por meio de processo ético profissional, por ter abandonado a cena do crime
Se for condenada, a médica pode perder o registro junto ao conselho e ser impedida de atuar na área. O caso corre em sigilo no CRM.
Letícia Bortolini, após atropelar Francisco, fugiu do local. Ela foi presa na casa dela, em um condomínio da capital. Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro, entretanto, segundo a polícia, estava com sinais de embriaguez.
Ela foi solta dois dias depois sob a alegação de que ela tem um filho com 1 ano de idade e que precisa dos cuidados dela. Desde então, ela permanece em liberdade, atuando como médica na capital.
Um vídeo de câmeras de segurança registrou o momento do acidente.
A vítima, Francisco Lúcio Maia, de 48 anos, empurrava um carrinho de verdura para o canteiro da avenida quando foi atingido pelo automóvel, conduzido pela médica.
Letícia é proprietária de uma clínica particular, no Bairro Bosque da Saúde, e atua como dermatologista.