O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) e o secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá, eng. civil Juares Samaniego juntamente com o prefeito Emanuel Pinheiro, o vice-prefeito José Roberto Stopa acompanharam o trabalho de fiscalização da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, nas obras inacabadas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá e Várzea Grande.
“Os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) armazenados no Centro de Controle, Manutenção e Operação (CCO) estão em perfeito estado de conservação e manutenção. O VLT é uma linha exclusiva, propondo, modernidade, celeridade e agilidade no tráfego. Ressaltando que outro fator importante que deve ser esclarecido é a relação da composição tarifária. A pesquisa é semanal, colocando como base o número de passageiros ao dia. “As questões relacionadas a valores de tarifa são relativas. Em agosto, o valor era de R$ 8,0, onde foram transportados cerca de 70 mil usuários. E hoje são mais de 205 mil passageiros. Com 22 quilômetros de extensão, ligando Cuiabá e Várzea Grande pelos eixos Aeroporto-CPA e Porto-Coxipó, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) possui 40 trens com 7 vagões cada, onde cada um comporta 400 pessoas, com capacidade de transportar mais de 100 mil pessoas por dia”, detalhou Juares. A visita técnica contou com a presença do conselheiro do Crea-MT, eng. civil André Luiz Schuring .
Ainda segundo Samaniego, os trens são movidos a tração elétrica, com velocidade máxima 70 km/hora. Além disso, o VLT é equipado com ar-condicionado, sistema de entretenimento, áudio e vídeo, caixa preta para registro de eventos e dados de voz, câmeras de vigilância interna e externa. O sistema de economia de energia possui baterias e supercapacitores que captam a força nas frenagens, armazenam a energia e utilizam na tração do veículo, garantindo mais sustentabilidade ao modal.
A Comissão presidida pelo deputado federal Hildo Rocha, foi articulada pelo deputado federal Emanuel Pinheiro Neto – Emanuelzinho, e aprovada na Câmara Federal em maio de 2022, após requerimento apresentado pelo deputado federal Gutemberg Reis e subscrito pela deputada Christiane de Souza Yared.
“O VLT é viável tanto em Cuiabá e Várzea Grande, como em outras cidades do Brasil e do mundo. Os vagões que aí estão possuem a tecnologia adequada e estão bem mantidos, os equipamentos podem ter mais de 50 anos de utilização, diferente do sistema BRT que deve ser trocada as baterias a cada oito anos, o que representa mais de 50% do custo. Os recursos de R$ 1 bilhão foram investidos, a infraestrutura já está praticamente pronta e
não concluir essa obra é um prejuízo enorme para a população, que merece um sistema de qualidade”, destaca o presidente da Comissão.
O relatório oficial da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal com os apontamentos após a vistoria realizada nas obras inacabadas do VLT deve ficar pronto em no máximo 60 dias. Posteriormente, será remetido ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos órgãos de controle competentes. A informação é do deputado federal, Hildo Rocha, presidente da Comissão após vistoriar oito pontos onde constam trilhos do modal de transporte, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.
(Com Cristina Cavaleiro / Da Assessoaria)