O coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil, Agrimensura e Engenharia de Segurança do Trabalho (CECAS) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), conselheiro engenheiro civil Darci Lovato está participando da 4ª reunião nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC) dos Creas, que iniciou quarta-feira, 03 de novembro na sede do Confea em Brasília.
“ O encontro que está sendo comandado pelos coordenadores João de Oliveira Collares, titular e Paulo Afonso Alexandrino, adjunto, contou com a participação do ministro do Trabalho e Previdência, o médico veterinário Ônyx Lorenzoni, que destacou a preocupação com a qualidade da formação profissional em várias áreas. O ministro atendeu convite feito por Collares e recebeu as boas-vindas dadas pelo vice-presidente do Confea, eng. civil João Carlos Pimenta, no exercício da presidência e que falou em nome do presidente eng. civil Joel Krüger”, destacou Darci.
O coordenador da CECAS do Crea-MT lembra que o ministro apoiou o movimento contra a PEC 108 – que mudaria a natureza jurídica dos conselhos e as alterações feitas na MP 1040/21, que sancionada preservou o salário mínimo profissional para engenheiros e agrônomos e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para instalações elétricas de até 140 kVA, observando com preocupação a expansão de cursos profissionais , quando o tema das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) da Engenharia foi colocado. Na oportunidade Darci visitou setores administrativos do Confea, através do convite do engenheiro civil Daltro Pereira.
Currículo mínimo
Para ele, “todos devem se preocupar com o tema do currículo mínimo. Ouço comentários sobre a qualidade dos formandos e acho que entidades e profissionais liberais devem se unir para levar ao MEC a proposta de um currículo mínimo nacional com qualidade. Esse é um bom caminho que vai valorizar as profissões”.
Em sua participação, Ônyx destacou temas como o “objetivo do governo em simplificar a vida de quem empreende no brasil buscando a eficiência do setor púbico e desenvolver um governo fraterno com um olhar para quem produz e trabalha visando criar rampas de ascensão social”, e o que chamou de liberdade econômica com a prevalência da visão do cidadão diante dos que fazem a gestão do país”.
Importância da Engenharia Civil
“Fizemos revogaços simplificando a legislação, reduzindo níveis hierárquicos da administração pública para servir as pessoas e não se servir das pessoas, como o histórico de três a quatro décadas atrás”.
O ministro disse também que “temos um governo sólido e que num ano subsequente a pandemia conseguiu criar cerca de três milhões de empregos formais”, destacou a importância da engenharia civil e das mais de 1.200 unidades do programa Casa Verde Amarela.
“Os canteiros de obra no Brasil não pararam porque vocês- disse dirigindo-se aos engenheiros – foram capazes de se adaptar a situação presente com medidas sanitárias, e se transformaram em centros de qualificação”.
A consolidação e desburocratizado a legislação trabalhista, a revisão da norma 18, da ABNT, que trata das condições de segurança e saúde no trabalho na indústria da construção “harmonizando interesses e garantindo segurança ao trabalhador e procurando manter as operações com menor custo mas dando aso senhores manter suas operações com menor custo”, também foram citadas pelo ministro, que disse que o “ministério busca regras claras para quem empreende, para o responsável técnico e para que trabalha na obra”.
Ônyx deixou claro que está aberro ao “diálogo”. “Queremos conversar, quando julgarem necessário as portas do Ministério do Trabalho e Previdência estão abertas”.
Finalizando sua participação, Ônyx disse que “queria trazer uma palavra de otimismo. Somos o 3º país do mundo que mais vacina, temos 54% da população vacinada, temos 42 mil UTIs montadas, nossa economia responde e a engenharia é área vital para o setor econômico. Palavras de esperança para mantermos o Brasil em bom ritmo apesar das dificuldades mundiais”.
Seriedade e respeito
“Vocês têm aqui amigo e parceiro”, garantiu o ministro ao prometer acompanhar o PL 013 que trata da criação de carreiras de estado para engenharia, agronomia e arquitetura e agendar uma reunião com o MEC e o CNE sobre a matriz curricular da Engenharia.
“Temos que construir uma política educacional que valorize a qualidade da formação profissional que é uma garantia para a sociedade”.
O convite para participar do 6º Congresso Brasileiro de Engenheiros Civis, de 15 a 17 de dezembro próximo, em Curitiba (PR), foi feito on line pelo presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis, Francisco Ladaga e Ônyx disse que vai verificar a agenda e reafirmou que “reconhece a seriedade do Sistema Confea/Crea” que “aprendeu a respeitar desde os seus tempos de militância na política profissional”.
Itens da pauta
Com uma pauta que soma 17 itens, os coordenadores regionais das Câmaras Especializadas de Engenharia Civil permanecem reunidos em Brasília até a 6ª feira, 05/11, debatendo entre outros temas a elaboração de Currículos de Referência dentro das Diretrizes da Engenharia – Modalidade Civil, Fiscalização do Acordo entre o Mercado Livre e o Confea e ainda Educação a Distância.
(Com Assessoria / GEMAR)