O Conselheiro do Regional Mato-grossense, engenheiro civil Archimedes Pereira Lima Neto, ministrou a segunda parte do painel de infraestrutura, abordando a palestra com o tema: “Desenvolvimento Regional, o case da Ferrovia em Mato Grosso”. Nela o profissional apresentou o importante projeto ferroviário no estado Mato-grossense, e como esta obra que irá beneficiar não só o Brasil ou o estado, mas como outros países da América Latina.
“O principal objeto é tirar a dependência de que o país e Mato Grosso têm no transporte rodoviário. Um país e um estado como o nosso, de dimensões continentais, precisam de um equilíbrio entre os modais, precisamos ter ferrovias e hidrovias operando dentro de um modelo que atenda nossa produção, o transporte o desenvolvimento”, detalhou o conselheiro do Crea Mato Grosso. O encontro foi organizado pela Coordenadoria das Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC) nacional, tendo como coor. Adjunto o eng. civil Silvano Pohl Moreira de Castilho Junior, coor. da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso(Crea-MT).
O painel de infraestrutura, voltado a diversas modalidades a engenharia, foi dividido em duas partes, contando com duas apresentações em cada uma.
Ainda no painel da Lei de Concessões, foi apresentada ao público a palestra “O gargalo das concessões”, ministrada pelo engenheiro civil, Darc Costa, também do Instituto Brasilidade. Darc explica que novas concessões são necessárias para reduzir o gargalo da infraestrutura. “É preciso tempo para avaliar os projetos em obras de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos entre vários outros. Considero, no entanto, que a definição de um conjunto amplo de concessões para a iniciativa privada oferece um sinal positivo a empresas e financiadores do setor de infraestrutura”.
Projeto urbanístico
Finalizando os trabalhos do dia, o conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) João Luis de Oliveira Machado discutiu o tema “Projetos de infraestrutura devem ser considerados projetos complementares? A norma de projeto urbanístico”. João conta que a melhor qualidade de vida para a população e a maior eficiência na gestão pública são alguns dos principais benefícios promovidos pelo desenvolvimento de infraestrutura urbana adequada. “Sistema de transporte, abastecimento, saneamento, drenagem, logística, habitação e demais aspectos relacionados ao funcionamento cotidiano de cidades e municípios, quando avaliados e tratados de maneira íntegra, resultam em soluções mais eficazes que proporcionam melhores condições de vida, mobilidade e segurança”, considera.