Neste última semana, tanto ao Jornal do Meio Dia, na TV Vila Real, quanto no podcast Maiores do Estado, a deputada federal Gisela Simona, igualmente, presidente do União Brasil, em Cuiabá, voltou a defender que o partido, no tempo certo, possa avaliar o melhor nome para compor a cabeça de chapa com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, oficializado pela sigla partidária como pré-candidato na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.

Após vários questionamentos feitos por jornalistas e internautas, a parlamentar federal voltou a agradecer as menções ao seu nome como vice de Botelho. Ao, contudo, apontar que observa neste momento a necessidade de que ocorra bastante diálogo entre os partidos que hoje se mostram favorável em caminhar com o projeto eleitoral de Botelho. Pois como em qualquer parceria, na política não é diferente, ou seja, quem ajuda a eleger, igualmente, deve participar da gestão.

Assim, ela comunga com alguns parlamentares que apoiam o presidente da Assembleia Legislativa, na disputa pelo comando do Palácio Alencastro, que a forma mais eficaz de colocar fim às divergências e sedimentar a união entre os partidos que caminham com Botelho é uma análise mais ampliada de quem pode ajudar a ‘consertar’ Cuiabá e que tenha, claro, maior consenso entre os partidos aliados.

O nome de Gisela Simona ‘vira e mexe’ volta à baila junto com alguns nomes como do ex-secretário adjunto de Estado de Turismo, Felipe Wellaton que, ultimamente, vem sendo citado por ser, claro, outra boa aposta para compor a dobradinha com Botelho. Wellaton se desvencilhou, recentemente, do cargo para se tornar a aposta do Partido Renovação Democrática, presidido pelo suplente de senador e ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.

Já o nome da parlamentar federal ganhou força por aparecer como um dos perfis ideais para ser vice de Botelho em uma pesquisa qualitativa, por ser mulher, cuiabana e negra. Sobretudo, por ter assegurado um pouco mais de 52 mil votos nas últimas eleições municipais em 2020, em Cuiabá.

Desde que a vereadora unista Michelly Alencar, apontou o nome da deputada federal Gisela Simona como um bom nome para ser a vice de Botelho, as menções ao seu nome sempre retornam ao cenário eleitoral da capital, em meio as discussões políticas.

Já Gisela agradece, mas observa que esta dobradinha não seria, neste momento, a mais adequada, em respeito às siglas partidárias que hoje estão ao entorno da caminhada do deputado e presidente do Legislativo estadual.

“Botelho conseguiu agregar legendas fortes que hoje apoiam seu projeto político, assim, cada um deles merecem a atenção do pré-candidato. Diante deste cenário o mais prudente é aguardar a escolha para colocar fim a este embate”

Desta forma, ao questionamento sobre se esta possibilidade se afunilasse, ela aceitaria fazer a dobradinha com Botelho. Gisela reiterou que ‘esta alternativa nunca lhe passou pela cabeça’, por acreditar que a construção da majoritária depende de um arco de alianças importante, mas obviamente, não fugiria a este debate. Contudo, levaria para a mesa de discussão que esta prioridade pertence às siglas que seguem acreditando nas propostas de Botelho em realizar uma gestão diferente da atu

“Isso não passa, inclusive, pela nossa cabeça até porque nós sabemos que a construção da majoritária depende de um arco de alianças. E como o União Brasil já tem o cabeça de chapa que é o deputado Eduardo Botelho para prefeito da capital a gente sempre deu essa prioridade para que outros partidos possam entrar nessa discussão”, explicou.

Gisela Simona foi candidata em 2018, ainda pelo PROS, na época, a uma cadeira no parlamento federal, alcançando um expressivo número de votos, mais de 50 mil votos. Em 2020, concorreu à Prefeitura de Cuiabá e terminou na disputa em 3º lugar, conquistando 52.191 votos na capital. E, em 2022, concorreu novamente na luta por uma das oito vagas à Câmara Federal.

Com a decisão do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, em aceitar o desafio proposto pelo governador Mauro Mendes(ambos do UB), para comandar a Casa Civil e se tornar braço direito no seu mandato na Governadoria, Gisela assumiu em 7 de julho do ano passado a Câmara Federal e, assim, neste último domingo celebrou seu um ano de Congresso.