O recorde entre as mulheres é de 95 maratonas em 95 dias consecutivos, estabelecido por Alyssa Amos Clark, uma corredora não amputada de Vermont, estabelecido há dois anos como uma forma de enfrentar a pandemia.

Para seguir seu plano, Hurt-Broersma disputou as famosas Maratona de Boston e Lost Dutchman do Arizona, mas também correu em pistas locais, trilhas do bairro e até mesmo na esteira de casa. E, quando a britânica Kate Jayden chegou às 101 corridas, Jacky decidiu “arredondar” o mês de abril e completou 104 maratonas.

Ao todo Jacky Hurt-Broersma correu 2.734 milhas (cerca de 4,4 mil quilômetros) e, documentando tudo em suas redes sociais, arrecadou 88 mil dólares (aproximadamente R$ 447,5 mil), que serão doados para a Amputee Blade Runners, uma organização sem fins lucrativos que fornece lâminas de corrida como a dela para amputados.

– Correr fez uma grande diferença no meu estado mental e me mostrou o quão forte meu corpo pode ser. Isso me deu uma nova aceitação total de quem eu sou e que posso fazer coisas difíceis.

E, por falar em desafios difíceis, Jacky Hurt-Broersma já tem uma nova meta: o Moab, uma corrida cansativa de 240 milhas (cerca de 386 quilômetros), em Utah, em outubro. (GE)