O Corinthians está mapeando o mercado de técnicos em busca de um consenso sobre quem deve ser o primeiro a receber proposta para ocupar o cargo no clube em 2023. A diretoria de futebol tem se reunido durante a semana para conversar sobre o tema antes de oficializar uma oferta.
O martelo será batido pelo presidente Duilio Monteiro Alves, mas o gerente Alessandro Nunes e o diretor Roberto de Andrade também estão auxiliando e “trabalhando muito” na missão, conforme relatado por pessoas próximas aos dirigentes ao ge.
Inicialmente, o desejo da diretoria é de seguir com um técnico estrangeiro, preferencialmente europeu, visto o trabalho bem sucedido de Vítor no clube, de acordo com a opinião dos próprios dirigentes. Sul-americanos, como argentinos, e os próprios brasileiros podem acabar entrando em pauta se o cenário europeu não se mostrar favorável durante o mapeamento.
Para contratar VP, a diretoria corintiana contou com a ajuda de Kia Joorabchian, que agenciou o técnico português na negociação, com o auxílio do também agente Giuliano Bertolucci. Se insistir por europeus, ambos devem entrar no circuito.
Luís Castro, do Botafogo, Jorge Jesus e Paulo Fonseca foram alguns dos portugueses procurados pelo Corinthians no período em que Vítor Pereira acabou sendo contratado. Outro nome ventilado é o de Bruno Lage, sem clube desde sua saída do Wolverhampton, da Inglaterra.
Em pauta pelo ótimo trabalho feito no Fortaleza, o argentino Juan Pablo Vojvoda ainda não definiu se vai renovar ou não seu contrato com o clube nordestino e, procurado pelo ge, seu agente não respondeu sobre futuro e possível interesse do Timão.
Bruno Lage, ex-Wolverhampton, é um dos nomes comentados no Corinthians — Foto: Andrew Couldridge/Reuters
Outro nome sul-americano de forte apelo é o do também argentino Marcelo Gallardo, sem clube desde que deixou o River Plate. Porém, a prioridade do treinador é buscar mercado na Europa ou até mesmo aguardar para saber qual será o futuro técnico da seleção argentina após a Copa do Mundo.
O fato de o clube paulista ser rival do River na Libertadores também dificultaria uma eventual conversa e acerto. Além, é claro, dos altos valores que teriam de ser envolvidos para um acerto. (GE)