A pouco mais de um mês da reabertura da janela de transferências do Brasil, a diretoria do Corinthians colocou a lateral direita como uma das prioridades para reforçar o elenco. O brasileiro Yan Couto, jogador de 20 anos que pertence ao Manchester City, tornou-se um dos alvos.
Vendido pelo Coritiba ao City em março de 2020, quando ainda tinha 17 anos, o lateral agora entrou no radar do Corinthians, que tenta um empréstimo para julho, com opção de compra.
No momento, dois são os obstáculos encontrados pelo Timão: a indefinição do City quanto à sua utilização na temporada 2023/24, o que dependerá de uma decisão do técnico Pep Guardiola, e também um possível veto do Grupo City em reforçar um rival do Bahia, que pertence a essa rede de clubes da empresa, na Série A do Brasileirão.
Campeão do mundo com a seleção sub-17 em 2019 com os corintianos Matheus Donelli e Matheus Araújo, ele vê a volta a um clube grande do Brasil como uma boa vitrine para voltar ao radar da seleção brasileira. Com passaporte português, ele já foi sondado para defender a seleção de Portugal e avalia as alternativas.
Na Europa, já são três temporadas. Em 20/21, atuou por empréstimo pelo mesmo Girona, com 29 partidas, dois gols e cinco assistências. Em 21/22, foi cedido ao Braga, onde fez 42 jogos, um gol e quatro assistências. De volta ao Girona para 22/23, são 24 partidas, com um gol e duas assistências.
O empréstimo com o time espanhol termina em 30 de junho, enquanto o contrato com o City é válido por mais duas temporadas, até a metade de 2025. O que pode ajudar neste momento é a boa relação do empresário Marcelo Robalinho, da ThinkBall, com a diretoria do Corinthians. As partes mantém conversas frequentes e ainda tentam solucionar a dívida que o clube tem com o ex-meia Jadson.
Atualmente, o Corinthians conta com Fagner, de 33 anos, e com Rafael Ramos, de 28, como laterais-direitos de ofício. Com Vanderlei Luxemburgo, o zagueiro Bruno Méndez, de 23, entrou no setor nos últimos dois jogos e teve boas atuações. Ele tem contrato até dezembro e pode não ficar para 2024. (GE)