O Corinthians encaminhou um ofício para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta sexta-feira, solicitando que a entidade investigue um suposto insulto feito pelo árbitro Caio Max Augusto Vieira, que atuou com árbitro de vídeo na partida contra o Vitória, na Neo Química Arena, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O pedido feito pelo Corinthians é para que se averigue a veracidade de uma suposta mensagem de um perfil que seria do árbitro em uma rede social de streaming. Na mensagem, Caio Max teria comentado que o “Timão tem que f…”, quando perguntado por outro perfil se já teria prejudicado o clube em algum jogo que participou.
Não foi possível identificar a data do vídeo e do comentário supostamente feito pelo árbitro. Além da investigação interna da CBF, o Corinthians solicitou que Caio Max Augusto Vieira não seja escalado para jogos do clube até a conclusão dos fatos.
Na partida contra o Vitória, Caio Max Augusto Vieira recomendou ao árbitro de campo Gustavo Ervino Bauermann, de Santa Catarina, a revisão de um lance de possível expulsão de Yuri Alberto. Após checagem, o árbitro não acatou a orientação de Caio Max para dar cartão vermelho ao camisa 9 do Corinthians.
A vitória deixou o Corinthians com 12 pontos em 14 jogos, na 17ª colocação e ainda dentro da zona de rebaixamento. São duas vitórias, seis empates e seis derrotas. No entanto, o Timão viu a distância para os times que estão acima na tabela diminuir.
Na próxima rodada, o Corinthians visita o Cruzeiro, domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão, pela 15ª rodada do Brasileirão. O ídolo Cássio, reforço do time mineiro, ainda não pode estrear e será desfalque contra a agora sua ex-equipe.
Veja a nota divulgada pelo Corinthians:
O Sport Club Corinthians Paulista através do diretor jurídico, Leonardo Pantaleão, encaminhou ofício à CBF pedindo apuração e investigação sobre as publicações em redes sociais divulgadas relacionadas ao árbitro de vídeo, Caio Max Augusto Vieira, que atuou na partida Corinthians x Vitória, com citações prejudiciais ao clube. O pedido solicita em caráter preventivo, que a entidade máxima do futebol brasileiro não escale mais o profissional em nenhuma partida da equipe. (GE)