A posição do Brasil na COP 25 que será realizada em dezembro no Chile foi tema do programa Câmara Debate, exibido nesta semana na TV Câmara. O deputado mato-grossense Doutor Leonardo Albuquerque (Solidariedade) foi destaque na discussão sobre produção sustentável, ao lado do deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP), ex-governador do Amapá.
Membro da Frente Parlamentar da Agropecuária, Doutor Leonardo defendeu os avanços do Brasil na questão ambiental e lembrou que o país foi redator do texto do Acordo de Paris, de 2015. Na ocasião, o parlamentar exercia o mandato de deputado estadual em Mato Grosso, que foi um dos protagonistas da COP 21.
“A expectativa é a melhor possível com a COP 25. O fato do Brasil não sediar a Conferência Climática Mundial da ONU é plausível porque o evento custaria mais de R$500 milhões aos cofres públicos. Mas, isso não significa que não participaremos da discussão. Desde a ECO 92, mostramos nosso protagonismo para o mundo em termos de legislação, produção agrícola e desenvolvimento sustentável”, afirmou Doutor Leonardo.
Como deputado estadual, Doutor Leonardo também registrou que trabalhou para aprovar a Lei nº 10.370/2016, que cria o Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC) – o quinto instituto do mundo. Com as ações de fortalecimento de produção de carne de forma sustentável, o mercado internacional vem ampliando o interesse no produto local. O deputado lembrou que, neste ano, investidores dos Emirados Árabes Unidos e representantes da cadeia produtiva se encontraram para promoção de negócios no setor.
Além disso, em 2017, o governo de Mato Grosso firmou convênios com os governos da Alemanha e o Reino Unido, no valor de R$ 178 milhões, para investimentos em programas de desenvolvimento sustentável. O investimento ocorreu para Mato Grosso investir no combate ao desmatamento, reflorestamento e ações de apoio à agricultura familiar e comunidades tradicionais.
“As linhas de financiamento e de créditos bancários internacionais já privilegiam empresas, Estados e países que demonstram indicadores socioambientais. Ou seja: estão atentos se as organizações aplicam recursos alinhados aos princípios do desenvolvimento sustentável. Temos vários exemplos em Mato Grosso que comprovam que podemos desenvolver respeitando a legislação e cuidando das gerações futuras”, ressaltou Doutor Leonardo.
Confira o programa: https://www.camara.leg.br/tv/