Considerado um tema bastante polêmico, a provável contratação do goleiro Bruno Fernandes, ex-Flamengo, pelo Operário de Várzea Grande, continua dando panos para mangas.
Desta vez, o protesto partiu do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso. A institiuição emitiu nota repudiando as negociações entre o Chicote da Fronteira e o goleiro Bruno Fernandes, condenado por tramar e fazer parte do assassinato de Eliza Samudio, mãe de seu filho.
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No texto, o CEDM destaca que, “considerando que o esporte cria ídolos nos quais crianças e jovens que estão em processo de formação se espelham, a contratação do goleiro Bruno para o referido time de futebol é um fato bastante preocupante […] esperamos que o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, por respeito às mulheres e para dar bom exemplo às novas gerações, reconsidere e não contrate o goleiro Bruno”.
À imprensa, o clube da Cidade Industrial argumentou que não existe nenhuma certeza de que o atleta de fato venha fazer parte da equipe em 2020. Todavia, confirma que existem negociações em favor da contratação do ex-flamenguista.
A decisão final, na verdade, cabe ao Poder Judiciário de Minas Gerais, a quem cabe liberar ou não Bruno Fernandes para trabalhar em Mato Grosso. Porém, a própria torcida do tricolor varzeagrandense está dividida sobre a vinda de Bruno.