A Conmebol anunciou nesta sexta-feira as punições ao Boca Juniors em razão da confusão no Mineirão depois da eliminação da equipe argentina da Libertadores diante do Atlético-MG, no dia 20 de julho. A entidade puniu duramente jogadores e dirigentes do clube argentino. Entre os atletas, as maiores penas foram para os atacantes Pavón e Villa, com seis partidas de suspensão para cada.
Entre os dirigentes, os ex-jogadores Cascini e Delgado, ambos integrantes do Conselho de Futebol do Boca, receberam pena de dois anos sem poder entrar em estádios.
Rojo, Izquierdoz, González e Javier García foram os outros jogadores punidos. As multas variaram entre os valores de 10 mil e 30 mil dólares.
No dia 20 de julho, membros do Boca partiram para cima de seguranças do estádio e de integrantes da delegação do Atlético-MG. Grades de proteção, bebedouros e garrafas d’água foram utilizados no confronto.
A confusão só foi encerrada com atuação da Polícia Militar, que precisou usar spray de pimenta para dispersar o tumulto. De acordo com informações da PM na ocasião, o delegado da partida foi agredido durante a confusão. Clique aqui e veja como foi.
Veja as punições ao Boca:
- Pavón: seis jogos
- Villa: seis jogos
- Rojo: cinco jogos
- Izquierdoz: quatro jogos
- González: três jogos
- Javier García: dois jogos
- Cascini e Delgado (dirigentes): proibição de dois anos nos estádios
- Somoza (dirigente): suspensão de seis jogos
- Gayoso (dirigente): suspensão de três jogos
- Total de multas: 235 mil dólares (R$ 1,3 milhão)
Cristian Pavón, atacante do Boca Juniors, recebeu seis jogos de punição — Foto: MANUEL CORTINA / AFP
Em agosto, a Conmebol já havia anunciado a punição ao presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, que foi multado e suspenso por dois jogos. (Globo Esporte)