Questionada pelo ge se vai entregar as vacinas a países que não permitem a aquisição privada dos imunizantes, a Conmebol se limitou a dizer que vai definir nesta sexta-feira a logística da entrega das doses.

A CBF ainda não se manifestou publicamente sobre a doação de doses pela Sinovac à Conmebol. No entanto, o presidente da entidade brasileira, Rogério Caboclo, já demonstrou interesse em adquirir vacinas, desde que o Congresso libere. A aquisição de imunizantes pela iniciativa privada está em discussão na Câmara dos Deputados.

A Conmebol reforçou que vai começar sua vacinação com as equipes da Copa América e que estão participando de seus torneios internacionais. A intenção é também imunizar times masculinos e femininos da primeira divisão de cada um dos 10 países filiados. Árbitros e todos envolvidos na organização dos eventos também estão aptos a serem vacinados.

A entidade sul-americana reitera que a vacinação não é obrigatória e, caso alguém se recuse a ser imunizado, não vai ser excluído dos torneios.

A doação das 50 mil doses pela Sinovac faz parte de um acordo de exposição do laboratório chinês, que se anuncia como “parceiro oficial de saúde” da Copa América. A Conmebol, porém, reitera que não há uma transação comercial.

Sinovac aparece como "parceiro oficial de saúde" da Copa América — Foto: Reprodução

Sinovac aparece como “parceiro oficial de saúde” da Copa América — Foto: Reprodução

Como os grandes fabricantes de vacina não negociam com empresas privadas, mas apenas com Estados, a solução encontrada foi uma intermediação do governo do Uruguai, que receberá as 50 mil doses.

Copa América vai de 13 de junho a 10 de julho e reunirá dez seleções sul-americanas na Argentina e Colômbia. O Brasil estreia contra a Venezuela. (Globo Esporte)