É cada vez maior o número de pacientes com dores intensas resultantes de lesão de nervos ou da medula no mundo. Várias são as causas que podem levar a isso: cirurgias na coluna, lesão de nervos por trauma, tumores da coluna e medula, trauma medular, infecções virais e outras mais.
Com o aumento alarmante deste grupo de pacientes, várias são as terapias utilizadas no intuito de amenizar ou melhorar consideravelmente o grau de dor: fisioterapia, medicações analgésicas, anticonvulsivantes, antidepressivos, bloqueios de coluna e procedimentos neuromoduladores. Estes últimos recebem este nome porque não “curam” a dor, mas sim fazem com que os nervos afetados sejam “tratados” com ajustes no modo como conduzem estes estímulos de dor. Ou seja, acontece um ajuste, uma modulação. Dentre estes métodos, a estimulação elétrica de nervos ou medula é um dos mais utilizados no mundo com estudos extensos que demonstram sua eficácia.
Sobre a estimulação elétrica medular, um pequeno dispositivo (um eletrodo) é colocado na coluna torácica e é conectado a um gerador de pulsos (tipo como se fosse um marcapasso). Com ajustes realizados em vários parâmetros técnicos, o paciente irá referir como está o controle da dor durante os próximos dias a meses. Quanto a estimulação elétrica de raiz da coluna (ou de forma mais simples, do nervo), um eletrodo específico é colocado de forma a ter contato com a raiz que sofreu a lesão e é conectado a um gerador semelhante. Todos os dispositivos são implantados, ficando abaixo da pele. Ambos são procedimentos realizados no centro cirúrgico e o paciente já pode receber alta no outro dia após a cirurgia.
Vale ressaltar que as terapias de estimulação elétrica não são analgésicas! Ou seja, não funcionam como um remédio que o paciente toma a medicação e a dor passa. Temos casos em que a dor diminui ou é controlada de forma eficaz em dias, mas temos outros que precisamos de dias, semanas ou até meses para ter uma resposta considerada satisfatória.
Importante também salientar que um profissional habilitado a indicar a terapia de estimulação elétrica tanto medular como de raiz deve ser aquele que tem experiência com casos reais e que possua conhecimento e técnica para o manejo do sistema bem como de suas complicações. Esta última parte, das complicações, deve ser esclarecida ao paciente de forma detalhada e simples antes do procedimento e suas possíveis soluções. Portanto, antes de ser submetido a uma terapia tão complexa como esta, procure informações sobre seu médico, sua experiência e, mais importante, se é ele mesmo que irá lhe acompanhar e fazer todos os ajustes do sistema no pós-operatório, bem como de resolver complicações cirúrgicas caso aconteçam. Isso lhe trará confiança e segurança para o uso da terapia.
Com o aumento alarmante deste grupo de pacientes, várias são as terapias utilizadas no intuito de amenizar ou melhorar consideravelmente o grau de dor: fisioterapia, medicações analgésicas, anticonvulsivantes, antidepressivos, bloqueios de coluna e procedimentos neuromoduladores. Estes últimos recebem este nome porque não “curam” a dor, mas sim fazem com que os nervos afetados sejam “tratados” com ajustes no modo como conduzem estes estímulos de dor. Ou seja, acontece um ajuste, uma modulação. Dentre estes métodos, a estimulação elétrica de nervos ou medula é um dos mais utilizados no mundo com estudos extensos que demonstram sua eficácia.
Sobre a estimulação elétrica medular, um pequeno dispositivo (um eletrodo) é colocado na coluna torácica e é conectado a um gerador de pulsos (tipo como se fosse um marcapasso). Com ajustes realizados em vários parâmetros técnicos, o paciente irá referir como está o controle da dor durante os próximos dias a meses. Quanto a estimulação elétrica de raiz da coluna (ou de forma mais simples, do nervo), um eletrodo específico é colocado de forma a ter contato com a raiz que sofreu a lesão e é conectado a um gerador semelhante. Todos os dispositivos são implantados, ficando abaixo da pele. Ambos são procedimentos realizados no centro cirúrgico e o paciente já pode receber alta no outro dia após a cirurgia.
Vale ressaltar que as terapias de estimulação elétrica não são analgésicas! Ou seja, não funcionam como um remédio que o paciente toma a medicação e a dor passa. Temos casos em que a dor diminui ou é controlada de forma eficaz em dias, mas temos outros que precisamos de dias, semanas ou até meses para ter uma resposta considerada satisfatória.
Importante também salientar que um profissional habilitado a indicar a terapia de estimulação elétrica tanto medular como de raiz deve ser aquele que tem experiência com casos reais e que possua conhecimento e técnica para o manejo do sistema bem como de suas complicações. Esta última parte, das complicações, deve ser esclarecida ao paciente de forma detalhada e simples antes do procedimento e suas possíveis soluções. Portanto, antes de ser submetido a uma terapia tão complexa como esta, procure informações sobre seu médico, sua experiência e, mais importante, se é ele mesmo que irá lhe acompanhar e fazer todos os ajustes do sistema no pós-operatório, bem como de resolver complicações cirúrgicas caso aconteçam. Isso lhe trará confiança e segurança para o uso da terapia.
*JOSÉ WESLEY LEMOS DOS REIS é neurocirurgião – Membro titular da SBN (Sociedade Brasileira de Neurocirurgia). Membro da SBENF (Sociedade Brasileira de Estereotaxia e Neurocirurgia Funcional). Fellowship em Neurocirurgia na UKSH-Kiel, Alemanha, 2011-2012,