A seleção do Egito, comandada pelo brasileiro Rogério Micale, brilhou no torneio de futebol masculino das Olimpíadas de Paris nesta terça-feira. Os africanos venceram a Espanha por 2 a 1, em Bordeaux, com dois gols de Ibrahim Adel – Samu Omorodion descontou no fim para os espanhóis. Assim, os egípcios avançam para as quartas de final na liderança do grupo C, à frente dos europeus, que ficam em segundo.
EXPERIÊNCIA BRASUCA
O técnico Rogério Micale, comandante do Brasil na conquista do ouro no Rio, em 2016, viveu mais um grande capítulo à frente da seleção egípcia. Há cerca de dois anos no comando do time africano, o brasileiro foi o responsável por garantir a vaga nos Jogos de Paris e agora alimenta o sonho de lutar por mais uma medalha olímpica. Para isso, o Egito precisa passar pelas quartas e semifinais para chegar à decisão e assegurar um lugar no pódio – um bronze poderia vir em caso de derrota nas semi, a depender da decisão do terceiro lugar.
Foto: ReproduçãoHERÓI DO DIA
O grande nome do dia no duelo em Bordeaux foi o atacante Ibrahim Adel, que tem 23 anos e atua no Pyramids, da liga egípcia. Ele abriu o placar para sua equipe no fim do primeiro tempo, com uma bela finalização por cobertura – depois de os espanhóis desperdiçarem oportunidades, mesmo poupando diversos nomes por já terem garantido a classificação antecipadamente. No meio da etapa final, Adel aproveitou mais uma chance clara diante do goleiro Iturbe e deixou os egípcios em boa situação na partida. O time africano buscou administrar a vantagem e levou um susto com o gol de Samu aos 45 do segundo tempo. Porém, conseguiu segurar a vitória mesmo com os 10 minutos de acréscimos.
À ESPERA DOS ADVERSÁRIOS
Egito e Espanha agora aguardam a definição de seus adversários nas quartas de final, que virão do grupo D – a ser concluído ainda nesta terça. O Japão é o atual líder, com seis pontos, e se garante em primeiro se ao menos empatar com Israel, que tem um e ainda sonha. Paraguai e Mali fazem duelo direto valendo uma vaga, com os sul-americanos somando três pontos, e os africanos, um. (GE)