Com Marta, Pia define escalação para final contra Chile

– Olhei os dois jogos que o Chile jogou. Elas não sofreram gols. Isso é impressionante. Têm uma ótima goleira e uma boa defesa. O que precisamos fazer melhor desta vez é ter mais paciência no ataque. Acho que perdemos a bola muitas vezes especialmente no meio. Precisamos estabilizar o ataque e principalmente ficar com a bola e ter diferentes formas de ataque nas pontas e no centro. Capricho será importante no jogo – disse.

Uma das curiosidades nos jogos foi uma pasta com esquemas táticos que as jogadoras que estão no banco de reservas ou as que vão entrar observam durante a partida. A técnica comentou por que utiliza esse processo e qual o efeito nas atletas.

– Quando você fala do caderno foi quando nós fizemos as trocas. Penso que não importa a língua que você está falando é difícil fazer a mensagem chegar e tarde no jogo especialmente quando iremos jogar mais tarde com grande público. É mais fácil desenhar a formação porque nós gravamos a formação e ao mesmo tempo falamos algumas palavras, palavras táticas e também palavras inspiradoras. Essa é uma forma de preparar as mudanças. Há muitas formas, mas essa é uma delas, tentamos e acho que funcionou bem com o 4-3-3. O importante é que as jogadoras estão apoiando a ideia. Elas realmente tentam fazer aquilo que estamos treinando – afirmou.

O Brasil está em vantagem na final em razão do saldo de gols – venceu por 6 a 1 a Índia e 4 a 1 a Venezuela. Por isso joga por um empate para levar a taça diante das chilenas, que derrotaram a Venezuela por 1 a 0 e a Índia por 3 a 0. Este é o último compromisso da seleção feminina em 2021. Em fevereiro de 2022, a equipe comandada por Pia Sundhage estará no Torneio da França diante das donas da casa, Holanda e Finlândia entre os dias 14 e 23, visando a disputa da Copa América 2022, em julho, que vale vaga no Mundial de 2023, na Austrália e Nova Zelândia.