Pela primeira vez na história, o Brasil tem, após quatro dias de disputas, cinco medalhas conquistadas em uma edição das Olimpíadas. Até o momento, o país tem um ouro, duas pratas e dois bronzes, superando, e muito, qualquer início de campanha na história do evento.

Como exemplo, nas Olimpíadas do Rio, há cinco anos, o Brasil só atingiu a marca de cinco medalhas no oitavo dia oficial de eventos. Com quatro dias, eram apenas duas. E, ao término dos Jogos, a delegação bateu o recorde de pódios com 19 medalhas, sete ouros, seis pratas e seis bronzes.

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Até então, o melhor desempenho do país na história após quatro dias de Olimpíadas era de Londres 2012, quando tinha três pódios: um ouro, uma prata e um bronze.

É bem verdade que o sucesso desse início veio por conta dos esportes que jamais tinham sido disputados na competição, skate e surfe. Nas rodinhas, o país conquistou duas pratas na categoria street, enquanto no surfe, Ítalo levou o ouro. As outras medalhas foram no judô (Daniel Cargnin) e Fernando Scheffer (natação).

Na projeção inicial de medalhas, o Brasil estaria, neste momento, com dois ouros, duas pratas e dois bronzes, um pouco melhor do que está atualmente (1-2-2). Mas, ao que tudo indica, esportes como ginástica e boxe podem levar mais medalhas do que o previsto. Isso sem contar campanhas promissoras no handebol e na vela.

Fernando Scheffer leva o bronze nos 200m livre masculino na natação dos Jogos de Tóquio — Foto: REUTERS/Aleksandra Szmigiel

Fernando Scheffer leva o bronze nos 200m livre masculino na natação dos Jogos de Tóquio — Foto: REUTERS/Aleksandra Szmigiel

A meta de 20 medalhas e quebrar o recorde histórico de pódios segue bem possível. A projeção de ouros é um pouco mais complicada. Superar os sete títulos de 2016 é uma marca um pouco longe de ser batida, principalmente depois do skate street sair sem título.  (Guilherme Costa/Globo Esporte)