Desde sua criação, em 2019, pela gestão de Emanuel Pinheiro, o Programa SOS AVC tem se destacado como um exemplo de sucesso no Brasil. Voltado para o atendimento de Acidente Vascular Cerebral (AVC), o programa já atendeu 2293 pessoas de Cuiabá e do interior até 1º de julho de 2024, com uma taxa de mortalidade de apenas 8,9% entre os pacientes.
Inicialmente implantado no Hospital Municipal São Benedito, em março de 2021 o SOS AVC passou a funcionar no Hospital Municipal de Cuiabá – HMC. Equipado com tecnologia de ponta e uma equipe especializada em neurocirurgia, o HMC se tornou um centro de referência no tratamento de AVC, oferecendo procedimentos de tomografia e hemodinâmica, além de contar com uma equipe de intervencionistas.
O neurocirurgião Wilson Guimarães Novais, responsável pelo programa, destaca que a rede SOS AVC foi inspirada nos serviços de neurocirurgia intervencionista em Atlanta, nos Estados Unidos. “Passei 15 dias em Atlanta para conhecer um dos tratamentos de AVC mais renomados mundialmente. Apresentei ao prefeito Emanuel Pinheiro os benefícios sociais, médicos e financeiros, e ele prontamente aprovou a implementação desse modelo em Cuiabá”, explica Novais.
O programa trouxe inúmeros benefícios, incluindo a redução de sequelas e óbitos decorrentes do AVC, bem como a diminuição dos custos para a previdência social. “Um cuidado eficaz desde o início resulta em menos internações, menor incapacidade, redução da mortalidade e custos previdenciários, além de outros ganhos. Poucas cidades no Brasil oferecem tratamento de AVC na fase aguda pela rede pública. Graças à liderança sensível do prefeito, conseguimos transformar a saúde local, tornando-nos um exemplo reconhecido em conferências nacionais”, acrescenta o neurocirurgião.
A agilidade no atendimento é essencial para o sucesso do tratamento. “Se o paciente for atendido até 4 horas e 30 minutos após o início dos sintomas, há uma alta probabilidade de reverter o quadro clínico. Atualmente, utilizamos tratamentos medicamentosos e, quando necessário, recorremos à hemodinâmica, que é uma das melhores do país”, afirma Novais.