Em 15 dias, o Corinthians tirou cinco jogadores de sua inchada folha salarial: Camacho, Bruno Méndez, Ramiro e, a partir deste 1º de julho, Otero e Jemerson. Em relação ao elenco que iniciou 2021, foram 13 saídas, redução que já é sentida no bolso.
Em dezembro de 2020, no último mês de gestão de Andrés Sanchez, a folha salarial bruta do futebol era de R$ 14,6 milhões por mês, englobando todos os encargos. O Timão, é bom lembrar, foi 12º colocado no Campeonato Brasileiro.
Seis meses depois da política de redução de Duílio Monteiro Alves, o Corinthians inicia o segundo semestre com uma folha bruta de R$ 10,8 milhões. Um valor ainda alto para um time de meio de tabela no Brasileirão. O clube não fez nenhuma contratação na temporada.
Para chegar a essa redução, a diretoria quebrou o vínculo de cinco jogadores: Cazares, que foi para o Fluminense, Marllon, que foi para o Cuiabá, Camacho, que foi para o Santos, além de Jemerson e Otero, que não renovaram os seus contratos.
Outros oito jogadores que estavam no elenco foram emprestados: Michel Macedo (Cuiabá), Everaldo (Sport), Jonathan Cafú (Cuiabá), Walter (Cuiabá), Éderson (Fortaleza), Davó (Guarani), Bruno Méndez (Internacional) e Ramiro (Al Wasl, dos Emirados Árabes).
Há ainda o caso dos jogadores que se mantiveram em empréstimos, como Matheus Jesus (Juventude), Caetano (CRB), Fessin (Ponte Preta), André Luiz e Janderson (Atlético-GO), Sornoza (Tijuana-MEX) e Madson (Santa Cruz). Marquinhos, que estava no Sport, foi reintegrado.
Segundo informações do clube, a grande maioria dos empréstimos aconteceu com pagamento integral de salário pelo clube receptor. Uma das exceções é Fessin. O Timão paga o salário integral do meia na Ponte Preta para honrar uma dívida contraída na aquisição de Matheus Alexandre em 2019. (Globo Esporte)