A ciência tem atuado, de maneira célere, para construir o produto mais esperado pelo mundo neste século: a vacina que pode livrar a humanidade desse terrível mal que se abateu sobre todos os países, o novo coronavírus. Todos aguardam na aurora, com racional expectativa, o dia em que acontecerá o solene anúncio: temos uma vacina – não importa de onde vier – para combater a Covid-19. Esse dia está próximo.

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Há uma corrida incrível contra o tempo. Até porque a cada dia que passa, milhões de vidas são separadas do convívio de nossas famílias e dos amigos. Diariamente somos ‘bombardeados’ pela notícia de que alguém próximo nos deixou. Muitos baixados em sepulcros indigente. A tristeza domina a todos.

No Brasil, os números são dilacerantes. São 5,8 milhões de infectados com mais de 164 mil mortos a passar para 165 mil nos próximos dois dias. Os prejuízos financeiros e de saúde causados pela Covid-19 pesam muito mais sobre mulheres, negros e pobres,segundo dados sobre mercado de trabalho e sintomas gripais aferidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Todavia, é fato que o país tem se atrapalhado muito no esforço da ciência! Por meses, enfrentamos um debate insano e impreciso, cujo caminho – se persistirmos – nos levará no máximo a uma esquina de rua sem saída. Se persistirmos, a população brasileira se verá, indelevelmente, encurralada, de maneira assombrosa, pelos resultados da falácia e da politização em um setor onde não se entra política, no caso, na ciência. É preciso reagir a isso.

Os estudos científicos têm dado ao longo do tempo respostas efetivas aos momentos mais difíceis enfrentado pela humanidade. Não apenas agora, que estamos sob essa rigorosa pandemia. Com mais investimentos, antigos e recentes problemas que assolam a população mundial podem ser resolvidos. Inclusive as mudanças climáticas, cujo fenômeno acaba de aplicar duros efeitos sob o Pantanal Mato-grossense, devastado pelos incêndios florestais.

O Brasil precisa se conectar mais com o que é produzido por pesquisadores, segundo observaram especialistas. No começo da década, Rajiv Shah, então administrador da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), órgão norte-americano responsável pela assistência econômica e social para países em desenvolvimento, defendia que a ciência deveria ganhar mais importância na elaboração de políticas públicas.

Atual presidente da Rockefeller Foundation, Shah observa que a ciência e a tecnologia têm o potencial de conduzir soluções para os problemas mais difíceis do mundo em desenvolvimento a partir da construção de alianças globais para enfrentar os desafios mais graves e urgentes. Portanto, temos a humana responsabilidade de não permitir que o Brasil se desvie desse caminho.

É notória que a falta de integração dos vários correspondentes de estudos tem comprometido a eficiência da ciência como ferramenta para beneficiar a sociedade. Aliás, de forma prática, é preciso dizer que as ocorrências deste ano de 2020 deve instigar a todos nós a conclusão de que precisamos alterar o curso dos acontecimentos. O ‘novo normal’ não pode significar uma pedra na vida das pessoas, mas na configuração de parâmetros que eleve o nosso patamar de qualidade de vida. Segue, portanto, o desafio da reflexão e do cuidado.

Precisamos, sim, de uma vacina eficiente, que funcione, e que salve vidas. Simplesmente isso. Sem debate político ou ideológico. Até porque, tenho como certo que a ciência salva vidas e o debate ideológico apenas e tão somente limita o homem numa caixinha de pensamento segregados.

*WELLINGTON ANTÔNIO FAGUNDES    é senador da República por Mato Grosso pelo PL, membro da Comissão Especial Mista da Reforma Tributária e da Comissão Especial da Covid-19; da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) e vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Municípios.

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