Bastou voltar a ter sinal no telefone para que Flamengo e Rogério Ceni continuassem as conversas, e um acerto depende quase que exclusivamente do Fortaleza. Em conexão em São Paulo, onde segue para Salvador, o treinador deu sinal verde aos cariocas para avançar na negociação, mas deixou claro que não fará nenhuma movimentação sem o consenso do clube cearense. O contrato vai até fevereiro de 2021 e a multa para rescisão é de cerca de R$ 1 milhão.
Rogério ainda tem em mente a situação delicada de quando deixou o Leão do Pici para comandar o Cruzeiro e foi demitido meses depois. O Fortaleza o recebeu de volta de braços abertos, e o ex-goleiro já informou ao Flamengo que um litígio forçado está fora de cogitação.
O vice-presidente de futebol rubro-negro, Marcos Braz, é quem tenta contornar a situação. Por outro lado, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, diz ainda não ter sido procurado para tratar o tema.
Em recente entrevista ao “Bem, Amigos”, Rogério Ceni citou o episódio da saída para o Cruzeiro e revelou o desejo de cumprir o contrato com o Fortaleza:
Em outro momento, porém, o treinador falou da importância de dar um passo adiante na carreira e assumir equipes com condição de disputar títulos importantes:
– O que eu não quero é ficar estagnado na carreira. Não sobre o Fortaleza, que é um grande clube, mas não quero ficar brigando sempre para permanecer na Série A, quero brigar por algo maior, por uma Libertadores, por um título brasileiro. Onde puder existir um investimento que eu possa brigar com um Flamengo, um Palmeiras, um São Paulo, onde tiver essa condição talvez será a escolha de seguir no futuro, inclusive no Fortaleza.
Flamengo e Fortaleza entram em campo na próxima quarta-feira. O clube carioca recebe o São Paulo, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa do Brasil, enquanto o Leão do Pici visita o Bahia, em Salvador, em jogo atrasado do Brasileirão. (Globo Esporte)