Os casos de dengue aumentaram 112% em um ano em Mato Grosso. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), de 1° de janeiro até o dia 23 de abril, foram registrados 15.754 casos de dengue no estado e, no ano passado, no mesmo período, foram 7.431 casos.

O risco no estado é considerado alto. O informe epidemiológico foi divulgado no dia 27 de abril pela SES.

De acordo com o boletim, o município que mais registrou casos de dengue foi Sinop, a 503 km de Cuiabá. Foram registrados 1.570 casos de dengue neste ano. No ano passado foram 421, ou seja, 272% casos a mais do que 2021. O risco no município é considerado alto.

O segundo lugar no ranking foi Tangará da Serra, a 142 km de Cuiabá, com 431 casos de dengue. No ano passado, foram 59 registros e o município também foi classificado com risco alto da doença,

Cuiabá ficou em terceiro lugar com 339 casos do vírus. No ano passado foram 345, ou seja, o número teve uma leve queda e o risco é considerado baixo. Já Várzea Grande, região metropolitana da capital, se manteve com 99 casos registrados nos dois anos.

Em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, os casos aumentaram de 57 para 76 neste ano, porém o risco é considerado baixo.

Além da dengue, o estudo também traz casos de chikungunya e zika.

Zika e Chikungunya

 

Em relação aos casos de zika em Mato Grosso, o número diminuiu 44%. No ano passado foram 92 casos e neste ano, 51.

De acordo com a SES, o município que mais registrou casos do vírus foi Cuiabá com quatro casos e em segunda lugar, Sinop com dois casos.

Já os casos de Chikungunya aumentaram 31% no estado. Neste ano foram registrados 114 casos do vírus e no ano passado foram 87.

Os municípios de Sinop e Cuiabá foram os primeiros colocados com o mesmo número de casos, seis. Depois, vem Várzea Grande com três registros.