O laudo preliminar da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec-MT) aponta que o tiro que matou Isabele Ramos ocorreu a curta distância e reto, o que confronta a versão dada no depoimento da adolescente, que afirma que o disparo acidental.

A bala teria entrado e saído reto da cabeça da adolescente de 14 anos. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (22), 10 dias após o crime.

O  apurou, com fontes do caso, que foram encontrados resíduos de pólvora no rosto da vítima, e que a distância entre a arma e a face da menor seria de no máximo 40 cm.

De acordo com as investigações, a pistola do caso dificilmente dispararia sozinha. As novas provas estão sendo analisadas pelo delegado e pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Em seu depoimento, a adolescente relatou no closet, onde fica o banheiro e chamou pela amiga, que não tinha respondido. Diante disso, resolveu bater na porta, mas ao soltar uma das mãos, o case com as armas caiu no chão e abriu.

As duas armas ficaram expostas e ao abaixar, a adolescente teria pego uma delas com a mão direita e equilibrando a outra com a mão esquerda, em cima do case que estava aberta.

Patrícia Ramos, mãe da vítima, disse não acreditar em acidente e espera que Deus mostre a verdade sobre o que aconteceu naquela noite.

Entenda o caso

A menor foi morta no dia 12 de julho, quando estava na casa da amiga e suspeita no condomínio de luxo Alphaville. Isabele levou um tiro no rosto e morreu ainda no local. Na casa, foram encontradas 7 armas, duas delas sem documento.