O candidato do PL à Prefeitura de Cuiabá, Abilio Brunini pretende fazer história nas áreas da saúde e educação, e quer ser um gestor marcante com ações sociais de impacto para as famílias. Nesse sentido, tem projeto pronto para implementar logo nos primeiros meses de sua administração: A construção da Casa do Autista, que promete tirar Cuiabá de um atraso histórico nessa área e colocá-la como exemplo para a região Centro-Oeste.
Abilio revela que é um de seus sonhos trazer dignidade e melhores condições de vida para portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias. Para ele isso é um de seus objetivos na área de inclusão. O liberal foi até Santa Catarina conhecer a ‘Casa do Autista’, um Complexo Neurossensorial da cidade de Balneário Camboriú. Se encantou com o que viu e não retornou enquanto não conseguiu a cópia do projeto.
Na visita que fez à Casa do Autista, Abilio conheceu todas as dependências do local, desde o pátio com brinquedos sob piso emborrachado até as salas multissensoriais estruturadas e dotadas de aparelhos especiais. Tudo bem montado, equipado e colorido, mostrando que a instituição trabalha com um novo conceito de serviço público.
“Estamos falando de possibilitar à criança, ao adolescente e à pessoa autista desenvolver habilidades. Se as escolas normais tivessem um pouco disso, também ajudava muito. Falei com o prefeito e ele nos prometeu uma cópia do projeto e orçamento. Vai ter que ter isso em minha cidade. Vamos fazer a Casa do Autista em Cuiabá”, assegurou Abilio que postou em suas redes sociais imagens da visita àquela instituição em Camboriú.
Dignidade para portadores de autismo
Hoje como uma das capitais brasileiras que menos oferece tratamento terapêutico para portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA), Cuiabá parou no tempo. “Essa história vai mudar”, promete Abilio. Segundo ele, a Casa do Autista vai oferecer atendimento psicológico, fisioterapêutico e terapias ocupacionais para pessoas com transtornos de neurodesenvolvimento.
“Em Cuiabá existe um número crescente de crianças autistas e por aqui é muito difícil você conseguir um terapeuta ocupacional. A Casa do Autista será um complexo com todas as atividades como fono, psicólogo, terapeutas e nutricionistas especializados para essa área”.
Abilio quer seguir o modelo de algo que deu muito certo em Camboriú: “Eles fazem parceria com universidades que vão até ao local e fazem atividades em conjunto. E aqui em Cuiabá podemos construir umas quatro unidades. Esse é um assunto que abraçamos e colocamos isso no nosso plano de governo”, disse o candidato.
O plano é oferecer para autistas, tratamento terapêutico de primeiro mundo em Cuiabá. Ele ainda observa que jovens portadores de outras deficiências cognitivas terão a mesma atenção com suporte pedagógico, psicológico e terapêutico para que possam ser habilitadas a ingressar na escola regular.
Projeto na Câmara
Abilio Brunini afirma que sua bandeira pela inclusão não é de hoje. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em 2023, o projeto de lei 4554/2023 de sua autoria que inclui a equoterapia como prática terapêutica no SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com o texto aprovado pelos parlamentares, a equoterapia será indicada por médicos, considerando seus benefícios terapêuticos para diversas condições de saúde, incluindo, mas não se limitando a: Transtorno do Espectro Autista (TEA), paralisia cerebral, lesões cerebrais e outras enfermidades que possam se beneficiar desta modalidade terapêutica.
Na justificativa do projeto está: “Os movimentos rítmicos e tridimensionais do cavalo proporcionam estímulos neuromusculares únicos, que auxiliam no desenvolvimento do equilíbrio, coordenação motora, força muscular e outras habilidades motoras. Ademais, a relação estabelecida entre o paciente e o animal promove ganhos emocionais e psicológicos, como aumento da autoestima, confiança e habilidades sociais”. Na ocasião, o deputado federal Abilio Brunini comemorou a aprovação, ressaltando o caráter social do projeto de lei. “A equoterapia amplia a dignidade dos serviços de saúde”, disse.