O ex-jogador Walter Casagrande não aprovou a possível contratação do português Jorge Jesus como novo técnico da seleção brasileira.
De acordo com o hoje colunista do portal UOL, o atual comandante do Fenerbahçe não tem “ética profissional” e também não é “confiável”.
Em seu texto deste sábado (4), Casão afirma que Jesus é a “pior opção” entre as estudadas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e se colocou “completamente contra” a contratação do Mister.
Por fim, o ídolo do Corinthians pediu que o escolhido para a vaga de Tite seja Abel Ferreira, do Palmeiras.
“Sem clube na Europa por ter sido demitido do Benfica, Jorge Jesus veio para o Brasil e teve um comportamento de um cara, no mínimo, de caráter duvidoso. Colocou mais fogo na situação do compatriota Paulo Sousa e só foi embora pela péssima repercussão do seu comportamento antiético”, escreveu o ex-atleta.
“Nem sabemos se ele iria conseguir repetir o trabalho que havia feito em 2019, mas Jorge Jesus demonstrou não ter ética profissional”, criticou.
“O Sr. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não pode se precipitar nessa escolha. Ele não pode avaliar um treinador só por um ótimo trabalho. Nesse pacote, precisa entrar a ética e o caráter do escolhido. E, depois do que Jorge Jesus mostrou, se eu fosse presidente da CBF ele nem entraria na minha lista, porque demonstrou não ser confiável”, seguiu.
“Ou será que todos já esqueceram do seu péssimo comportamento com o Flamengo e com o Paulo Sousa? Foi no ano passado, em 2022. Por isso que, na minha opinião, Jorge Jesus é a pior opção. A minha escolha continua sendo Abel Ferreira”, complementou.
Segundo apurou a ESPN, a CBF tem a preferência por um treinador estrangeiro no momento. E, por estrangeiro, entende-se um europeu com trabalhos de sucesso no “Velho Continente”. O presidente Ednaldo Rodrigues deseja contar com um nome de peso. Alguns, inclusive, aparecem em uma lista de favoritos.
São os casos do italiano Carlo Ancelotti (Real Madrid), do português José Mourinho (Roma), do francês Zinedine Zidane e do espanhol Luis Enrique (ambos sem trabalho e, portanto, livres no mercado). Os quatro despontam como os principais cotados para dirigir o Brasil até a Copa do Mundo de 2026.
Pep Guardiola (Manchester City) e Jürgen Klopp (Liverpool) são tratados como opções “fora da realidade do momento” e por isso não entram na relação preferencial da Confederação.
Fonte: ESPN