O senador eleito Carlos Fávaro (PSD) não rompeu a tradição e foi ao Choppão comemorar sua vitória na noite deste domingo (15). Ele afirmou que sente uma ‘sensação estranha’ de ‘anular’ os votos de 2018, mas que o que fez em seis meses foi apenas um ‘refresco’ do que irá fazer em seis anos.
Com 99,44% das urnas apuradas, Fávaro alcança 369.903 votos e é eleito senador por MT
“Primeiro [quero] agradecer a todos os mato-grossenses. Saber da força do povo, da vontade do povo, nesse dia 15 duas sensações muito estranhas que eu tive, hoje anulados 434.972 votos de 2018, votos que me honraram muito, que me deram oportunidade de ser senador por seis meses e trazer muito para Mato Grosso, mas a regra que foi modificada em 2015 disse que eu tinha que passar por outra eleição, e eu não quis discutir essa regra, para não ficar dizendo que eu estava tentando ganhar no tapetão”, observou ele.
“Eu quis o voto, eu fiz questão de ir para o voto de novo, para receber os votos novamente dos mato-grossenses e agora sim ficar seis anos como primeiro colocado nas eleições de 2020 e honrar todos os mato-grossenses num mandato excepcional, muito trabalho, muita dedicação, para honrar a Deus e aos mato-grossenses”, afirmou o senador eleito.
Desta vez, disputando com outros dez candidatos, Fávaro teve mais de 369 mil votos. Em segundo lugar, ficou a Coronel Rúbia Fernanda (PATRI), com mais de 290 mil votos. Nilson Leitão (PSDB), terceiro colocado, teve mais de 156 mil votos.
Fávaro passou a ocupar a cadeira do Senado depois que a ex-juíza Selma Arruda foi cassada. Ele ficou no cargo por 180 dias, e se vangloria por ter conseguido aumentar a verba enviada para Mato Grosso e para as cidades durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Agora, segundo ele: “Muito mais do que fiz em seis meses, seis meses foi um refresco de que um senador pode muito, e vou fazer muito mais a partir de amanhã por seis anos”, comemorou.