Responsável por erguer o troféu do Mundial de Clubes, o lateral Azpilicueta, do Chelsea, revelou em entrevista ao site oficial do clube uma “malandragem” na hora da penalidade que garantiu a vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras. Mostrando que estudou o adversário, o capitão dos Blues fingiu ser o cobrador de pênaltis na ausência do titular da função – o brasileiro Jorginho – para tirar a pressão de quem iria realmente bater: o jovem alemão Kai Havertz.
– Foi uma tática porque eu sabia como eles são, sabia que eles estavam vindo (pressionar o cobrador de pênaltis). Então peguei a bola. Kai sabia que ele é quem iria bater. Então era para aliviar a pressão dele. Foi um momento decisivo e Kai é um dos melhores batedores de pênaltis. Esperei e ouvi tudo o que os jogadores (do Palmeiras) me disseram e acho que funcionou, o que é o mais importante – contou o espanhol.
Desde que ingressou no Chelsea oriundo do Olympique de Marselha, no verão de 2012, Azpilicueta conquistou mais de dez títulos. Mas deixou claro que o Mundial levantado em Abu Dhabi teve um sabor especial.
– É um momento para se orgulhar e aproveitar porque sabemos o quão difícil é ganhar este troféu. Em 2012 (quando o Chelsea perdeu o Mundial para o Corinthians) doeu muito. Perdemos em 2012 e não queríamos perder a taça novamente. Desta vez a medalha é de ouro, e a outra é de prata. Eu me certifiquei de não voltar com a mesma cor de medalha. Foi um jogo difícil. Campeões do mundo, não é fácil. Mostramos a equipe que somos – sublinhou o jogador, único remanescente do elenco do Mundial de dez anos atrás.
Kai Havertz marca de pênalti o gol do título mundial do Chelsea contra o Palmeiras — Foto: REUTERS/Matthew Childs (GE)