Cada candidato ao Senado deve gastar no máximo R$ 3 milhões durante a campanha eleitoral na eleição suplementar que será realizada no dia 26 de abril, em Mato Grosso. A vaga foi aberta com a cassação de Selma Arruda (Podemos), por abuso de poder econômico e caixa dois.
O limite de gastos é calculado de acordo com o número de eleitores.
O teto inclui o total dos gastos de campanha, entre eles com cabos eleitorais, materiais publicitários, despesas com transporte a serviço dos candidatos.
O candidato que extrapolar os limites estabelecidos pode ser multado no valor equivalente à quantia excedida.
Os gastos devem constar em uma prestação de contas entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) até o dia 30 de abril de 2020.
Senadora Selma Arruda (Podemos) foi cassada pela Justiça Eleitoral (Foto: Pedro França/Agência Senado)
A eleição para senador em Mato Grosso será no dia 26 de abril deste ano. A vaga foi aberta com a cassação do mandato da senadora Selma Arruda. Ela foi cassada em dezembro por abuso de poder econômico e caixa dois na campanha eleitoral de 2018.
Mesmo cassada, Selma Arruda continuou no cargo.
Selma foi condenada pelo TRE-MT em julho de 2019, mas recorreu no cargo. Em dezembro, o TSE manteve a decisão da primeira instância que cassou o mandato dela. O Acórdão foi publicado no dia 19 de dezembro.
Nessa mesma data, o TRE foi oficialmente comunicado da decisão com a determinação da realização de nova eleição.